Mais de 3,4 mil jovens manifestaram interesse em participar do Bolsa Tech, a nova iniciativa da Prefeitura de São Paulo que pagará uma bolsa-auxilio de R$ 627,21 para 1.000 jovens estudarem programação. A iniciativa, idealizada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, recebeu inscrições até a última quarta-feira (4) e tem previsão de ser iniciado na segunda semana de maio.

“A alta procura de interessados é um sinal de que estamos no caminho certo, investindo em áreas aquecidas no mercado e que são de interesse do público jovem”, comenta a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso. “Além de formarmos profissionais de qualidade para o mercado de trabalho, com a bolsa-auxilio nós ajudamos financeiramente milhares de famílias da capital, que poderão usar o dinheiro para pagar uma conta em casa ou até mesmo custear um outro curso”, finaliza.

Sobre o Bolsa Tech

O projeto é direcionado para jovens de 16 a 20 anos moradores da cidade de São Paulo, desempregados e com renda familiar de até meio salário mínimo. Durante seis meses, o participante terá acesso a uma capacitação dividida em módulos que transitará em temas de habilidades socioemocionais e  linguagens de programação e tecnologia. O Bolsa Tech pagará mensalmente um auxílio de R$ 627,21 para cada participante, totalizando um investimento de mais de mais de R$ 3 milhões da Prefeitura para a realização do projeto.

Desenvolvido em parceria com o Instituto Muda Brasil, o programa tem a missão de preparar e treinar o participante que busca por recolocação profissional ou pela primeira oportunidade de emprego. Os módulos, focados no tema de programação e desenvolvimento de sistemas, aproveitam a alta de oportunidades no mercado de T.I. que abrem quantidades expressivas de vagas de emprego atualmente.

Em formato híbrido, o Bolsa Tech totaliza 460 horas de conteúdo realizadas no período de seis meses. As aulas acontecerão de segunda a sexta-feira, sendo quatro dias da semana em formato EAD, e um dia presencial. Para os encontros virtuais, o aluno deverá ter acesso a computador ou tablet com internet. Já as aulas presenciais podem ser feitas em unidades localizadas no Tucuruvi, Parque Paulistano, Campo Belo, Vila Leopoldina e Jardim Dom José, atingindo todas as regiões da Capital.

A bolsa-auxílio de R$ 627,21 será paga mensalmente por meio de uma conta bancária. Para isto, é necessário que o aluno tenha, ao menos, 85% de frequência nas aulas. Os primeiros 250 alunos iniciam as aulas ainda no mês de maio, enquanto os outros 750 serão inseridos gradativamente durante o ano.

Antes do aluno iniciar a capacitação técnica em programação, ele passará por uma trilha de imersão, onde serão apresentados os conteúdos que o curso aborda. Além disso, o módulo trabalhará habilidades socioemocionais e outros temas relevantes como empatia, autoestima profissional, ética e habilidades do profissional no século XXI.

Os candidatos aprovados serão convocados pela equipe de seleção do Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo para a assinatura do TCR – Termo de Compromisso e Responsabilidade, que deve acontecer na segunda semana de maio. A chamada será gradativa, dividida em 4 blocos de 250 alunos. A convocação será concluída entre o mês de maio e junho de 2022.

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