Concurso da Prefeitura de São Paulo dará R$ 18 mil em prêmios para iniciativas de gastronomia social

Resultado do 1º Prêmio de Gastronomia Social Paulistano será divulgado em 8 de maio, no Mercadão Municipal

 

O Observatório da Gastronomia, colegiado da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo, divulgará na próxima segunda-feira, 8 de maio, os vencedores da primeira edição do Prêmio Gastronomia Social Paulistana. A iniciativa, pioneira no país, busca reconhecer e valorizar iniciativas gastronômicas que alimentam, geram renda e capacitam a população em situação de vulnerabilidade, premiando os melhores colocados com a quantia total de R$ 18 mil. O evento será realizado no Mercado Municipal Paulistano, localizado no Centro Histórico.

A iniciativa foi anunciada durante o 1º Encontro de Gastronomia Social Paulistana, em janeiro. O prêmio tem a missão de dar visibilidade e premiar ações que por meio da gastronomia fazem a diferença na vida dos paulistanos, reduzindo desigualdades sociais e incentivando a inclusão social e econômica. Além disso, a iniciativa fará o mapeamento da Gastronomia Social na capital paulista e auxiliará na construção de políticas públicas para o setor.

Nesta primeira edição, o Observatório da Gastronomia conta com o apoio da Associação Tiro ao Pombo e Mundo Mesa, além de uma emenda parlamentar cedida pela vereadora Sandra Santana. A premiação abriu inscrições para projetos englobados em três categorias, são elas: geração de renda e alimentação saudável; aproveitamento integral de alimentos; e inclusão social.

São 10 finalistas e três vencedores, com um total de R$ 18 mil em premiações, sendo, respectivamente, R$ 10 mil, R$ 5 mil e R$ 3 mil para os primeiros colocados. Além do aporte financeiro, as entidades melhores avaliadas receberão ingressos que darão acesso ao evento Mesa SP, uma matéria na revista Prazeres da Mesa e outros brindes.

“A gastronomia é um dos principais meios de inclusão e geração de renda na nossa cidade. Por meio de receitas práticas e rápidas, o cidadão pode produzir pratos, bolos, quitutes, na própria cozinha e comercializá-los. É um meio democrático e acessível de empreender”, declara a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso. "Reconhecer iniciativas que fomentam, incentivam e impulsionam esses cases é um gesto de agradecimento e valorização deste trabalho tão importante para a cidade”, finaliza.

Todas as candidaturas foram submetidas a um júri especializado, composto por 10 integrantes, sendo cinco do poder público e cinco especialistas. Os nomes contam com personalidades renomadas do setor como Davi Hertz, da Gastromotiva, Edson Leite, do Gastronomia Periférica, Adriana Salay, do Quebrada Alimentada, Luccio Oliveira, do Instituto Capim Santo, e Georges Schnyder, do Nosso Prato.


Confira os finalistas:

  •  Associação Beneficente El Pallet
  •  Associação Brasileira de Pipas
  •  Cozinha Solidária da Shalom
  •  Instituto CEU Estrela Guia
  •  Instituto Fadaris – projeto Chef Aprendiz
  •  Instituto Inovação Sustentável (ONG Mensageiro da Esperança)
  •  Instituto Nua / Uni_Diversidade da Quebrada
  •  Junto com Franciscanos
  •  Liga Solidária (Liga das Senhoras Católicas de São Paulo)
  •  Vida em Ação/ Bar Bibitantã


Sobre o Observatório da Gastronomia

O Observatório da Gastronomia é um espaço de articulação direcionado ao fortalecimento da cadeia da alimentação e da gastronomia. Trabalhando em conjunto com todos aqueles que atuam nesse setor, este colegiado visa potencializar os aspectos ligados à economia, cultura, segurança alimentar e sustentabilidade.

O Observatório da Gastronomia atua por meio de comitês temáticos, que têm o objetivo de unir a expertise dos diversos atores de forma a potencializar a busca por soluções no setor da alimentação.

Vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo, conta com a participação de órgãos e instituições municipais, associações, cooperativas, ONGs, instituições de ensino, sindicatos, chefs de cozinha, bares, restaurantes, empresas do setor de alimentação e de distribuição, comida de rua e produtores agrícolas.

 

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