SDTE profissionaliza jovens nas áreas administrativa, serigrafia, PVC e serralheria

Por: Marta Régia Vieira

“Já tinha trabalhado em vários setores, mas não tinha uma profissão. Agora, depois do curso de Assistente Administrativo, já tenho um caminho a seguir e vou me especializar fazendo o curso técnico na área, ainda mais agora que já consegui um emprego de auxiliar administrativo”. A frase é do jovem de 18 anos, Andrey Borges da Silva, um dos 118 formandos pelo projeto da SDTE-Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo em parceria com a Fundação Jovem Profissional, que profissionalizou jovens nas áreas de Operador de Serigrafia e Manufatura de Produtos em PVC, além de Assistente Administrativo.

 A história de Andrey é muito parecida com a dos demais jovens que receberam seus diplomas nesta segunda-feira, 19, e agora possuem uma profissão, como foi lembrado pelo secretário adjunto da SDTE, Luiz Antonio de Medeiros durante o evento. “Não há nada mais importante do que ter uma profissão. Nos próximos cinco anos, o Brasil vai criar 8 milhões de empregos, mas não tem pessoas qualificadas suficientemente para ocupar essas posições, por isso, a importância de terem se dedicado e estarem aqui, nascendo para o mercado de trabalho”, ressaltou.

 Segundo a presidente da Fundação Jovem Profissional, Anna Maria de Andrade Orchis, as áreas de abrangência dos cursos oferecem boas oportunidades de trabalho. “Muitos de nossos jovens, como é o caso do Andrey, já conseguem emprego antes do término dos cursos. Outros já estão participando de processo seletivo em empresas nossas parceiras”, destacou a presidente. Esse é o caso, por exemplo, da jovem Marina Felisberto de Souza, de 17 anos, que aguarda resposta de uma entrevista de emprego que acabara de participar. “Estou ansiosa por conseguir um emprego”, disse.

 Marina e suas duas amigas da Zona Leste, Adrielly Queiroz da Silva e Adriana Souza Fernandes, ressaltaram a importância do recebimento da bolsa auxílio de R$ 381,50 oferecida pela Semdet, por meio do POT-Programa Operação Trabalho, para que elas chegassem até ali. “Se não fosse essa bolsa, não teria conseguido terminar o curso, pois pegava várias conduções para ir até o curso”, disse Adrielly.

 Serralheria- A SDTE formou, também, outros 30 jovens em parceria com o Instituto Votorantim, pelo programa Futuro em Nossas Mãos, que visa profissionalizar jovens na área de serralheria de alumínio. Para a consultora Global de Comunicação e Responsabilidade Social da Votorantim Metais, Liliane Rocha, o projeto é importante para a empresa, visto que promove transformação social nas comunidades onde atua envolvendo seus parceiros da cadeia de negócio no projeto.

 Ambos os projetos beneficiam jovens de famílias de baixa renda, com idades que variam de 16 a 29 anos, e proporcionaram aos jovens, auxilio pecuniário mensal no valor de R$ 381,50.