Programa do CAT faz atendimento de refugiados

Por: Rafael Calvozo

O Programa Inclusão Eficiente da Semdet – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, atende, desde janeiro de 2012, pessoas refugiadas. O atendimento faz parte de uma ação conjunta entre a Semdet, Superintendência do Trabalho e Emprego de São Paulo, Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, Centro de Acolhida para Refugiados da Cáritas São Paulo, Alto Comissariado das Nações Unidas (ACNUR), e demais entidades e órgãos governamentais ligados ao tema do refúgio.

Os refugiados são encaminhados para o Programa Inclusão Eficiente pela Cáritas, que comparecem ao CAT- Centro de Apoio ao Trabalho com carta de encaminhamento, currículo e documentação necessária para a realização de cadastro (CPF, CTPS, RNE ou protocolo de solicitação de refúgio). Ao chegar ao CAT, a equipe técnica do Programa Inclusão Eficiente, além do cadastro, realiza a entrevista para traçar o perfil profissional e a verificação de oportunidades de encaminhamento para vagas de emprego e programas sociais da Semdet (POT-Programa Operação Trabalho e Desenvolvendo Talentos).

Refugiados são homens e mulheres (incluindo idosos, jovens e crianças) que foram obrigados a deixar seus países de origem por causa de temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, por pertencer a um determinado grupo social ou por suas opiniões políticas.

Desde que começaram a receber os refugiados, o programa já atendeu 50 pessoas, a grande maioria da Colômbia e de países da África como Congo, Senegal, Angola, Camarões, Nigéria, Gâmbia e Serra Leoa. “A dificuldade que o refugiado encontra para conseguir a colocação no mercado de trabalho se deve à falta de documentação, já que muitos não têm como comprovar experiências profissionais no seu país de origem e a comprovação da escolaridade. O idioma é outra barreira, pois muitos têm conhecimento mínimo do português”, explica o coordenador do Trabalho, Fernando Cerqueira. “Por isso, antes de encaminhar o refugiado à oportunidade de emprego, entramos em contato com a empresa para explicar sobre a sua condição de refugiado e seu perfil profissional”, completa a gestora do Programa Inclusão Eficiente, Daiane de Paula Oliveira.

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