O processo eleitoral iniciou às 16h com o auditório completamente lotado e terminou às 19h30 repleto de pessoas ansiosas aguardando o resultado.
Ao todo foram contabilizados 178 votos válidos. A mudança no processo eleitoral, tornando-o mais aberto e democrático, possibilitou a participação popular e que cada candidato fizesse sua campanha transformando a eleição em uma saudável disputa. O número de eleitores, neste primeiro pleito, demonstra uma aproximação entre o poder público e a sociedade civil e o interesse em se estabelecer um diálogo permanente através do Conselho.
Segundo Franco Reinaudo, coordenador da Cads “o sucesso da eleição nos deixou surpresos. Prova que a população LGBT quer participar na escolha de seus representantes junto ao poder público. A partir de hoje o Conselho paulistano e os conselheiros eleitos esbanjam representatividade”.
“Com a mudança da instância de eleição, a forte presença da comunidade que em peso foi apoiar seus candidatos, percebemos que o conselho nesse último mandato, não estava equivocado e sim, sensível, as necessidades e vontades de seus representantes, que se fizeram presentes, legitimando o processo.” Comentou Irina Baci, presidente do Conselho.
Eram 27 candidatos, também um número recorde, e as/os eleitas/os foram:
Lésbicas:
Débora Pereira - Titular;
Hannah Korich - Titular;
Fátima Tassinari - Suplente.
Gays:
Dário Ferreira - Titular;
Douglas Drumond - Titular;
Cristiano Valério - Suplente.
Bissexuais:
André Pomba - Titular;
Beto Sato - Titular;
Alessandro Soares - Suplente.
Travestis:
Miriam Queiroz - Titular;
Demais vagas vacantes, pois as candidatas não obtiveram os 05 votos mínimos, conforme artigo 20° do regimento eleitoral.
Transexuais:
Taís Sousa - Titular;
Demais vagas vacantes, pois as candidatas não obtiveram os 05 votos mínimos, conforme artigo 20° do regimento eleitoral.
Transgêneros:
Dindry Buck - Titular;
Demais vagas vacantes, pois as candidatas não obtiveram os 05 votos mínimos, conforme artigo 20° do regimento eleitoral.