Lésbicas e mulheres bissexuais pediram visibilidade e respeito na “13ª Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de São Paulo”, realizada na tarde de sábado (6). Com o tema “Nenhuma Mulher Ficará Para trás! todas contra o machismo, o racismo, a bifobia, a lesbofobia e a transfobia”, o cortejo partiu da Praça do Ciclista, na Av. Paulista, às 14h30. Todo o grupo, com cerca de 600 participantes, percorreu a Rua Augusta rumo ao Largo do Arouche, no centro, onde chegou por volta das 18h.

No percurso, seguido por um carro de som, as manifestantes reivindicaram o fim do machismo e da lesbofobia. Em dois clubes noturnos e uma casa de comédia, foram feitos protestos, quando a caminhada passava pela frente destes estabelecimentos. A casa de comédia baixou as portas durante o ato. 

Como oposição a uma militância que exclui as reivindicações das mulheres LBT, o coletivo organizador da Caminhada criticou a Associação da Parada do Orgulho (APOGLBT). “São 18 trios. Nenhum deles destinado às lésbicas”, discursou uma das organizadoras. A manifestação contou com o apoio a Prefeitura de São Paulo, por meio da Coordenação de Políticas para LGBT.

Segundo Alessandro Melchior, coordenador de Políticas para LGBT, apoiar a Caminhada é uma forma tratar os LGBT da capital de modo igualitário. “Isso porque cada segmento tem demandas diferentes de representação e a caminhada lésbica também dá visibilidade a esse grupo”, diz.

No Arouche – Por volta das 19h, começaram as apresentações artísticas no palco montado no Largo do Arouche. Animada, a mulherada curtiu vários ritmos. Como atrações musicais, se apresentaram as bandas Anti-Corpos, X-So Pretty e a cantora Luana Hansen. O grupo Quintal de Iaiá esquentou a plateia com músicas autorais e do repertório da MPB. Já o grupo teatral Levante Mulher apresentou uma cena da peça "As Rosas Falam". Yasmin Nóbrega, uma performance de dança. Não houve nenhum incidente na manifestação, que se encerrou por volta das 22h.

Veja aqui as imagens da 13ª Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de São Paulo