Selo de Direitos Humanos e Diversidade bate recorde de inscrição e iniciativas reconhecidas

 

 

 

 

 

O programa do Selo de Direitos Humanos e Diversidade da Prefeitura de São Paulo, criado para destacar iniciativas e práticas de inclusão e diversidade nas organizações públicas, privadas e do terceiro setor, bateu, em sua edição de 2020, um recorde no número de iniciativas inscritas e reconhecidas.

Desenvolvido pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, o programa recebeu em sua terceira edição a inscrição de 201 iniciativas das quais 148 foram reconhecidas com o Selo, sendo 66 empresas, 77 entidades do terceiro setor, três órgãos públicos e dois grupos de organizações. Dessas, 133 organizações foram reconhecidas pelo Selo pela primeira vez e 35 organizações já haviam sido reconhecidas nas edições anteriores, uma vez que uma mesma organização pode participar de várias edições, de acordo com as regras do programa.

Nas edição de 2018, de 147 iniciativas inscritas, 65 de 55 organizações participantes foram merecedoras do Selo, e, em 2019, de 101 inscrições de 45 organizações, 55 iniciativas foram reconhecidas pelo programa.

Além do excelente nível de participação e envolvimento, uma novidade do Selo de Direitos Humanos e Diversidade para este ano foi a criação de uma pontuação para iniciativas que contemplavam não somente a inclusão, mas também se adequavam ao contexto da pandemia com medidas relativas ao combate de seus efeitos.

“Diante da gravidade da situação, foi importante reconhecer o papel das organizações no combate aos efeitos da pandemia, ao mesmo tempo, em que o programa cumpre com a sua proposta de incentivá-las a desenvolver ações de inclusão”, explica a secretária de Direitos Humanos e Cidadania, Claudia Carletto.

Categorias temáticas

De acordo com os critérios do Selo de Direitos Humanos e Diversidade, para inscrever as suas iniciativas no programa as organizações precisavam enquadrá-las em 11 categorias temáticas, uma delas a categoria Transversalidade, foi criada nesta edição, para iniciativas que fazem intersecção entre os vários públicos que merecem mais atenção das políticas de inclusão. Foi justamente a que teve o maior número de reconhecimento do Selo (44), nesta edição.

As outras categorias temáticas do selo são: Mulheres (18 iniciativas reconhecidas); Pessoas Idosas (18); Juventude (8); Pessoas em Situação de Rua (5); LGBTI (11); Infância e Adolescência (14); Igualdade Racial (7); Pessoas Privadas de Liberdade e Egressas (1); Pessoas Imigrantes (12) e Pessoa com Deficiência (14).

Ainda de acordo com os critérios do programa, para a promoção dos Direitos Humanos, as inscrições também podiam estar enquadradas em três dimensões: Inclusão e Gestão de Diversidade, como práticas de contratação, promoção e gestão de pessoas alinhadas com a diversidade e promoção dos direitos humanos; Responsabilidade Social, como projetos voltados à comunidade e à sociedade; e Imagem e Relacionamento, como iniciativas voltadas à comunicação, marketing e desenvolvimento de produtos e serviços voltados à inclusão e promoção da cidadania.

O selo possui validade de um ano e a organização que participou da edição anterior pode se inscrever na edição seguinte. O objetivo é inspirar as organizações a aprofundarem suas iniciativas e expandi-las para outras dimensões e categorias. Elas também são incentivadas a participar de uma rede de intercâmbio e troca de experiências.

Para ver a Relação de empresas e iniciativas reconhecidas pela terceira edição do Selo de Direitos Humanos e Diversidade clique aqui.