Rede Cozinha Cidadã completa um ano de operação com 2,7 milhões de refeições prontas servidas à população em situação de rua

Inovação social desenvolvida pela Prefeitura de São Paulo para o rápido combate às consequências da pandemia na Cidade foi ampliada em 2021 para também atender as comunidades mais pobres

Além das graves consequências para a saúde, a pandemia do Covid-19 exigiu que os centros urbanos adotassem restrições de circulação para evitar a disseminação do vírus, que tiveram reflexos negativos na economia. Para a cidade de São Paulo que, de acordo com o Censo 2019, tem uma população em situação de rua de mais de 24 mil pessoas, foi essencial agir com rapidez para garantir a segurança alimentar de quem não tem sequer um teto para se proteger.

Assim foi criado o Rede Cozinha Cidadã, iniciativa da Prefeitura de São Paulo coordenada pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, que fornece refeições prontas para esta população extremamente vulnerável. O projeto, que completou seu primeiro ano de operação na última sexta-feira (23/04), já bateu a marca de 2,7 milhões de marmitas entregues.

Outro benefício do Rede Cozinha Cidadã foi o incentivo ao comércio local, também muito afetado pelas medidas de isolamento social. Com a prefeitura adquirindo as refeições por R$10 e oferecendo garantia financeira para mais de 100 estabelecimentos que se inscreveram em edital, mais de 1250 empregos foram preservados. Em pesquisa realizada com 60 estabelecimentos nos primeiros meses, 55% revelaram que teriam encerrado as atividades não fosse o programa e 12% responderam que conseguiram manter o capital de giro somente graças à iniciativa.

Com o agravamento da crise do Covid-19 em 2021, a Prefeitura ampliou o projeto de 7,5 para 10 mil marmitas por dia, elevando o número de restaurantes credenciados em cerca de 60%. Desde o início de abril a distribuição é feita todos os dias, de segunda a segunda, incluindo feriados em 20 pontos da cidade, a partir das 11h00.

Ao longo de um ano de pandemia, a situação financeira de diversas famílias da periferia se deteriorou e com a alta no preço do GLP cozinhar em casa ficou proibitivo para uma parcela da população, apresentando um novo desafio para a cidade. A prefeitura então pôs em prática a experiência obtida no último ano para levar refeições prontas para 35 comunidades que possuem alto índice de vulnerabilidade com a criação do Rede Cozinha Cidadã Comunidades, anunciado dia 30 de março deste ano e já em plena operação.

Outras iniciativas
Na mesma data, o prefeito Bruno Covas lançou o Sampa+Solidária. Uma plataforma de auxílio à gestão social, que além de mapear os locais em que a sociedade desenvolve ações de solidariedade, como a distribuição de refeições prontas como marmitas e lanches, a ferramenta também é ponto focal para cadastramento de ações sociais levadas a cabo por pessoas físicas, grupos e entidades civis organizadas que distribuem refeições. Assim, é possível evitar desperdício de alimentos ou distribuições duplicadas, e ainda reforçar com insumos estatais como copos de água, por exemplo, ações filantrópicas de entidades independentes. A plataforma está disponível no link: http://sampamaissolidaria.prefeitura.sp.gov.br

O mapeamento concentra em uma única ferramenta informações dos programas de apoio à população que mais necessita de ajuda durante a pandemia, de iniciativas da sociedade civil até do poder público, entre eles o Rede Cozinha Cidadã e o Cidade Solidária. Ao todo já são 104 ações da sociedade civil e 67 iniciativas do poder público

Outro pilar na segurança alimentar da população vulnerável em São Paulo, o programa Cidade Solidária, cadastrou 3,4 mil entidades sociais que ajudaram a distribuir as 2.756.926 de cestas básicas arrecadadas pelo programa até o momento. Somente este ano foram 2000 entidades cadastradas, número 42% superior ao total de solicitações de todo o ano anterior.

Todos os dias, cerca de 30 caminhões circulam por todas as regiões da cidade distribuindo cestas básicas do Programa Cidade Solidária para as entidades cadastradas, que por sua vez fazem chegar estes alimentos nas mãos de quem mais precisa.

A maior parte do investimento é da prefeitura, com recursos do tesouro municipal, mas o programa também recebe doações provenientes de empresas, instituições e pessoas físicas, que podem contribuir com a doação de alimentos que compõem a cesta básica ou em dinheiro, por meio da conta do programa ou da chave PIX: spsolidária.

Clique aqui e veja como doar para o programa Cidade Solidária ou confira na página: www.spcidadesolidaria.org