A 5ª Edição do Selo de Direitos Humanos e Diversidade, com entrega prevista para outubro, teve uma prévia na noite desta segunda-feira (08/08), com um evento de lançamento realizado no Teatro TUCA. Durante a noite, representantes de cinco iniciativas que receberam a certificação na última edição apresentaram seus projetos e trocaram experiências sobre diversidade e inclusão dentro e fora das empresas.
O objetivo do seminário Valorizando Ideias que Valorizam Pessoas foi incentivar, por meio das experiências das iniciativas já reconhecidas, que outras empresas e instituições desenvolvam e fortaleçam projetos de direitos humanos e diversidade. As inscrições para concorrer na 5ª edição vão até o dia 15 de agosto.
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A abertura do seminário teve a presença das secretárias de Direitos Humanos e Cidadania, Soninha Francine, e de Pessoas com Deficiência, Silvia Grecco, acompanhadas pela dirigente da Fundação São Paulo (Fundasp), professora e antropóloga Silvia Helena Borelli.
Soninha Francine falou sobre as realizações da Secretaria, de seus equipamentos e serviços prestados, e ressaltou os objetivos do Selo. "Lembro que reconhecemos iniciativas e não empresas, quanto mais iniciativas melhor, parabéns a todas que foram contempladas e àquelas que ainda serão", afirmou.
A plateia ouviu atentamente os relatos da gerente de Diversidade e Inclusão do MacDonald’s, Neide Magalhães, que falou sobre a iniciativa “Inclusão Além da Cota”, que realizou a admissão de 1.500 funcionários com deficiência; e de Marina Franciuline, do hub de inovação B2Mamy, que contou sobre o projeto de inclusão de mães em trabalhos de social media, que teve mais de 60 beneficiárias. Elas participaram da primeira mesa de debate, com o tema Inserção no Mercado de Trabalho.
Já a segunda mesa, com o tema Políticas de Acolhimento de Públicos Vulneráveis, trouxe falas de Silvia Borelli, sobre o trabalho da Fundasp no desenvolvimento de um aplicativo voltado para pessoas idosas; da assessora e psicóloga da Secretaria da Justiça e Cidadania, Priscila Santos Martins D’Auria, sobre a inciativa “Em briga de marido e mulher, a gente mete a colher”, de atendimento online no Centro de Referência de Atendimento a Vítimas (CRAVI); e André Vito Benites Silva, coordenador da Cruz Vermelha São Paulo, sobre a iniciativa “Restabelecimento de Laços Familiares”, para o acolhimento de pessoas imigrantes e refugiados(as).
Sobre o Selo
O selo Municipal de Direitos Humanos e Diversidade reconhece iniciativas de diversidade e inclusão realizadas por empresas, entidades do terceiro setor e órgãos públicos com atuação na cidade de São Paulo. Promovido pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e atualmente em sua 5ª edição, o programa já reconheceu mais de 400 ações que estão trazendo transformações para as entidades e a sociedade em geral.
O Selo possui validade de um ano, durante o qual as organizações com ações reconhecidas integram a Rede do Selo, para troca de experiências e discussões sobre os desafios das iniciativas de inclusão e as políticas públicas já existentes voltadas a esta temática.
As organizações interessadas em participar podem inscrever suas ações em 12 eixos temáticos: Infância e Adolescência; Igualdade Racial; Pessoas Imigrantes; Juventude; LGBTI; Mulheres; Pessoas com Deficiência; Pessoas em Situação de Rua; Pessoas Idosas; Pessoas Privadas de Liberdade e Egressas; Povos Indígenas; e Transversalidades. Esta última se refere a iniciativas que contemplem mais de uma categoria.
As iniciativas podem ser internas ou voltadas à comunidade e à sociedade. Entre as que já foram desenvolvidas e receberam o selo estão oportunidades para pessoas egressas do sistema penitenciário na indústria têxtil, contratação de refugiados e imigrantes para dar aulas de idiomas, programas dirigidos a mães em situação de vulnerabilidade com foco em capacitação e empregabilidade em informática, musicoterapia e oportunidades de trabalho para pessoas com deficiência.