Alunos com Síndrome de Down e Deficiência Intelectual comemoram o encerramento do I ano do Projeto de Inclusão pelo Esporte

Janaína Vieira
Fotos: Paula Carpi

Neste último sábado, dia 6 de fevereiro, aconteceu no Clube Escola Ibirapuera o encerramento do I ano do Projeto de Inclusão pelo Esporte (““Karatê para pessoas com Síndrome de Down” e Taekwondo para jovens com Deficiência Intelectual”) do Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, com o apoio do Ministério do Esporte e em parceria com o Lira Taekwondo, a Associação Ken-in-Kan de karatê e a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação.

No evento, cerca de 100 pessoas apresentaram movimentos e golpes de karatê e taekwondo, fascinando o público ali presente, incluindo o Secretário Municipal de Esportes, Lazer e Recreação, Walter Feldman. “Estou aqui para agradecer o belíssimo trabalho desse Instituto, que é um exemplo de solidariedade e da compreensão do papel do esporte, como inclusão social”, disse.

Durante os treinamentos os alunos foram acompanhados por uma equipe de profissionais altamente especializados, composta por professores de Educação Física Adaptada, médicos esportivos e psicólogos. Sidney Gomes, professor de Taekwondo, trabalha com crianças a mais de 20 anos e diz que o esporte é uma esperança de vida para essas pessoas. "O Esporte traz igualdade e inclusão", define.

O Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, atua nacionalmente desde 2007, contribuindo com a educação, inclusão social, cultural e geração de renda de jovens com Síndrome de Down e outras deficiências intelectuais. O Projeto de Inclusão pelo Esporte existe desde 2009. “Trabalhamos com artes marciais porque além dos benefícios para a saúde e qualidade de vida, existe toda uma filosofia comportamental, que traz para essas pessoas autoconfiança, equilíbrio, flexibilidade, amizades, disciplina, coordenação motora e força, fazendo com que tenham mais acesso a integração social e a cidadania”, diz a presidente da instituição, Olga Kos.