Um amigo chamado chocolate

Querido por todos, o alimento possui influências em nossa dieta

Abril é um mês do nosso calendário que tem uma data muito especial e saborosa: a páscoa. Além de todo significado atrelado esse dia, considerado como a Ressurreição de Cristo, o cardápio servido e programado não decepciona a ninguém. Dos pratos principais à sobremesa, ninguém discorda que o protagonista é o famoso e querido chocolate.

Imagine. Quantas pessoas você conhece que não gosta de se deliciar com essa maravilha? Já tentou pensar na possibilidade de erradicá-lo de sua dieta? Creio que as respostas para essas são questões são quase impossíveis, afinal, o chocolate é favorito em qualquer canto do planeta.

Com seu sabor inigualável, ele também apresenta algumas características ao corpo humano. Por isso, é sempre bom conhecer os detalhes para não cometer excessos ou falta em sua dieta.

O lado positivo

Segundo a nutricionista Heloisa Scattini, 29, “o chocolate promove sensação de prazer, pois é rico em magnésio, um mineral que estimula os neurotransmissores serotonina e dopamina, que trazem sensação de bem estar e euforia. Além do magnésio, o açúcar e a gordura presente nos chocolates, também estimulam a produção de endorfinas que estão ligadas ao prazer”.

O mais indicado, para conseguir essas sensações, é manter o maior número de cacau no produto. A nutricionista ainda afirma que a matéria prima do chocolate controla os níveis do cortisol, que é conhecido como hormônio do estresse. Por isso, pessoas ansiosas ou tristes tendem a reproduzir um vício maior por esse alimento, pela sensação provocada.

Com as substâncias antioxidantes, o produto também auxilia na circulação, mantém os níveis de colesterol sob controle e evita o risco de doenças do coração. Para ter uma boa noite de sono, nada melhor que apreciar chocolate no período das 16h - melhor horário para estímulo à serotonina e redução dos níveis do cortisol.

O lado negativo

Tudo que é gostoso, às vezes, traz seus malefícios. O chocolate não fica de fora dessa constatação. Ele possui teobromina e cafeína, substâncias que melhoram a concentração, mas em algumas pessoas podem provocar enxaqueca. Por isso “é preciso maneirar na quantidade”, afirma a nutricionista.

Outro problema é a ingestão precoce. Recomenda-se que a introdução do chocolate na infância seja a partir dos dois anos, devido a imaturidade do processo digestivo. Após esta idade o sistema imunológico está capacitado para evitar possíveis sintomas.

O chocolate branco não possui cacau, dessa forma, deve ser evitado. Feito de manteiga de cacau e açúcar, o produto é muito gorduroso ao organismo. Heloisa ainda avisa sobre outros tipos que devem ser evitados: “os chocolates ao leite e os que contêm biscoitos, caramelos e corantes, pois nesses casos o a composição quase não traz benefícios, pelo contrário”.

Texto:

Ludmilla Florencio - ljflorencio@prefeitura.sp.gov.br

Foto: Divulgação

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