Com taça em homenagem ao Pacaembu, Corinthians fatura Copinha

Carlinhos e Marquinhos fizeram para o Timão; Douglas Pote diminuiu para o Batatais

 

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Não foi fácil. Apesar da diferença gritante nas campanhas dos finalistas, Corinthians e Batatais fizeram um jogo amarrado no Estádio Municipal Machado de Carvalho, o Pacaembu.

Debaixo de um Sol que castigava a todos que estavam no gramado, o primeiro tempo foi de poucas chances para ambos os lados. O Fantasma chegou a assustar com Thales, mas as melhores chances foram para o alvinegro. Quando conseguiam furar a defesa do adversário, paravam em Gerson. E quando o goleiro parecia vencido, o zagueiro Thiago carimbou o travessão com uma cabeçada.

A segunda etapa trouxe um Corinthians mais agressivo. Quase sempre pelos lados, foram muitas as bolas roladas para a área que, ou passavam direto. ou, quando encontravam um atacante corintiano, vinha um pé salvador para travar. O alvinegro chegou a marcar com Marquinhos, mas o bandeirinha marcou impedimento.

 

Os gols e a festa

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O fim do jogo se aproximava e o placar continuava zerado, por mais que o Corinthians insistisse. Mas, no mínimo descuido da defesa do Batatais, Carlinhos fez seu décimo gol na Copinha aos 40 minutos após receber belo cruzamento de Marquinhos. Festa na arquibancada, mas teria mais. Dois minutos depois, Carlinhos devolveu a gentileza e deixou Marquinhos na cara do gol. O camisa 11 não desperdiçou.

A torcida alvinegra ainda comemorava o segundo gol – e já gritava “campeão” – quando Douglas Pote recebeu ótimo lançamento, percebeu o goleiro Filipe adiantado e mandou por cima. Golaço que colocou fogo no jogo novamente – além dos nove minutos de acréscimo prometidos pelo árbitro. Mas não havia mais tempo. Cléber Luis Paulino encerrou a partida e decretou o décimo título do Corinthians. O capitão Guilherme Mantuan foi quem ergueu o Pacaembu – em todos os sentidos.

 

Emoção na arquibancada

Após receber a taça do Secretário de Esportes Jorge Damião, a equipe alvinegra deu a tradicional volta olímpica. Nela, os jogadores deram aos torcedores a oportunidade de chegar mais perto da taça. Marcelo Henrique, 15, chegou tão perto que a beijou. “Sensacional. Não há sensação melhor que essa, estou até tremendo”, diz o garoto pé-quente, que viu seu terceiro jogo no Pacaembu e o segundo título – o outro foi com o sub-17 no ano passado.

 

 

Texto e fotos: Guilherme Guidetti – gguidetti@prefeitura.sp.gov.br