Modelódromo recebe evento de conscientização no Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil

Crianças participaram de oficina lúdica, assistiram peça de teatro e destruíram esculturas de areia que representavam o trabalho infantil

 Crianças destruindo a estátua de areia

O Modelódromo, no Parque do Ibirapuera, recebeu nesta quarta-feira (12), Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, uma ação para conscientizar a população sobre a importância de que crianças obtenham sua infância em plenitude.
O evento, realizado no equipamento da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SEME), foi coordenado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), com participação das
secretarias de Relações Sociais, de Assistência e Desenvolvimento Social e a de Direitos Humanos, além da parceria com IPA Brasil – Rede Brincar.

Atualmente, o Brasil tem quase 2,5 milhões de crianças e adolescentes entre cinco e 17 anos trabalhando, segundo o IBGE. Eles trabalham na agricultura, pecuária, em comércio, domicílios, nas ruas, em construção civil, entre outros setores.

As regiões Nordeste e Sudeste registram as maiores taxas de ocupação, com 33% e 28,8% dessa população de meninos e meninas trabalhando, respectivamente. Nessas regiões, em números absolutos, os estados de São Paulo (314 mil), Minas Gerais (298 mil), Bahia (252 mil) e Maranhão (147 mil) ocupam os primeiros lugares no ranking entre as unidades da Federação.

São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná são os estados com mais vagas disponíveis para os aprendizes, segundo o levantamento do Ministério do Trabalho. Mas os estados estão bem longe de atingir o potencial de empregabilidade, levando-se em conta a cota mínima, que é 5%.

As crianças que trabalham de forma irregular, sob riscos, têm seus sonhos, suas rotinas de aprendizado e proteção substituídos por uma rotina de exposição a riscos e traumas.
No momento mais importante e divertido do evento, as crianças foram encaminhadas a um espaço com diversas esculturas feitas de areias, de um metro e meio de altura cada, representando crianças em situação de trabalho. Elas destruíram as esculturas de areia simbolizando o fim do trabalho infantil.

 


*Dados retirados da publicação do Ministério Público do Trabalho


Texto e fotos: Pérola Stewart - pstewart@prefeitura.sp.gov.br