O campo de society do Parque do Ibirapuera foi palco da final do 10º Campeonato Paulista de Futebol de Amputados. Na manhã desse sábado (27), duas disputas foram decisivas para definir o campeão, o vice e o terceiro colocado. Entraram em campo os times do Corinthians, São Paulo, Ponte Preta e Instituto Só Vida.

Às 11h, a decisão foi entre Corinthians e Instituto Só Vida, ambos de Mogi das Cruzes. Em um jogo bem disputado, o Timão venceu a partida por 2 a 0 e levantou a taça do pentacampeonato. Essa foi a quarta final consecutiva do Corinthians.

Antes da disputa pelo título, às 9h, o São Paulo entrou em campo contra a Ponte Preta e venceu o jogo por 3 a 1, conquistando a terceira colocação.

A artilharia da competição foi, pela nona vez seguida, de Rogerinho, capitão do Corinthians e da Seleção Brasileira. “Esse é um trabalho que eu costumo me dedicar. Com a ajuda dos meus companheiros pude conquistar pelo nono ano seguido e ser artilheiro do Campeonato Paulista. Fico muito feliz com esse penta”, completou.

A entrega dos prêmios individuais e de equipe contou com a presença do prefeito Bruno Covas, dos secretários Municipais da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato, de Esportes e Lazer, Carlos Bezerra Jr. e do adjunto Thiago Lobo. Além da presença de Náise Pedrosa, do Comitê Paralímpico Brasileiro e Rogério Almeida, da Associação Brasileira de Desporto para Deficientes Físicos.

O evento organizado pela Associação Brasileira de Desporto para Deficientes Físicos (ABDF), teve apoio das Secretarias Municipais da Pessoa com Deficiência (SMPED), de Esportes e Lazer (SEME) e do Verde e Meio Ambiente (SVMA).
Um dos pontos focais do campeonato foi chamar atenção sobre a prevenção de acidentes que levam a amputação.

Futebol de amputados:

As regras são semelhantes ao futebol convencional, ao que todos estão habituados. O jogo é disputado entre duas equipes, em um campo de futebol society. Cada equipe conta com sete jogadores (seis jogadores na linha e um no gol). Os jogadores devem ter uma perna amputada/ deficiente, enquanto o goleiro deve ter um braço amputado/ deficiente.

O jogo é dividido em duas etapas de 25 minutos, com intervalo de 10 minutos entre elas. Cada técnico tem o direito de pedir um tempo durante a partida para orientar os seus jogadores.

Durante o jogo: o goleiro não pode sair da área (as linhas delimitadas em volta do gol), os jogadores não podem tocar ou conduzir a bola com a muleta de forma intencional, o lateral é cobrado com o pé e podem ser feitas várias substituições com o mesmo jogador podendo entrar e sair várias vezes.

 

Texto: Gabriela dos Santos - gabrielass@prefeitura.sp.gov.br
Foto: Bruna Goularte - gabrielass@prefeitura.sp.gov.br