De acordo com ativistas da causa, a Parada Gay do próximo domingo, em São Paulo, não será monumental como nos anos anteriores, quando mais de 3 milhões de pessoas ocuparam a avenida Paulista em toda a sua extensão.

Espera-se, dessa vez, algo em torno de 1 milhão, em virtude de alguns fatores adversos. Não irá diminuir o afluxo de turistas a São Paulo, garantem os ativistas, mas a avenida perderá público.

Um desses fatores é a restrição ao aspecto festivo, resultando numa parada com caráter mais de protesto que de festa. O outro é o temor de hostilidade das torcidas corinthiana e sãopaulina. Ocorre que na mesma hora do desfile elas estarão chegando ao estádio do Pacaembu que fica nas imediações da avenida Paulista, o que preocupa os organizadores.

Acionada pela prefeitura, a polícia deverá formar um cordão de isolamento entre as avenidas Paulista e Doutor Arnaldo, com o intuito de minimizar atitudes homofóbicas.

O dia do Orgulho Gay tem como atrativo a Parada, mas transformou-se num grande encontro nacional e internacional da diversidade sexual, que só pode acontecer numa metrópole como São Paulo, grande o suficiente e cosmopolita o suficiente.