CORRIDA DE RUA: BOM PARA O CORPO, BOM PARA A CABEÇA

Psicóloga afirma que correr ajuda a combater depressão

Mais de 10 mil pessoas correram nas ruas de São Paulo neste final de semana, com o estímulo e o apoio da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação do Município de São Paulo. Um dos espetáculos mais bonitos aconteceu no Parque dos Trabalhadores, no Tatuapé.

Antes das 8 horas da manhã lá estavam nas dependências do parque mais de 2 mil atletas de todas as idades. É tudo muito bem organizado. Todos recebem camisetas com seu número e, antes de correr, fazem um ligeiro aquecimento, comandado por uma instrutora e ao ritmo das discotecas.

Nenhum dos atletas é profissional, mas a organização é. Ambulância e médico estão a postos para qualquer emergência.

Casais, homens e mulheres solteiros, grupos de amigos participam dessa atividade que mescla o esporte com festa e convívio social, pois o que predomina não é o espírito do “eu sou melhor que você” e sim do “eu e você juntos podemos nos divertir de forma saudável”.

Era consenso que a prática da corrida afeta de forma positiva o corpo humano, em vários aspectos, do coração aos músculos. Agora também se descobre que a cabeça também é beneficiada.

 Em entrevista ao portal globoesporte.com, publicada ontem (4/7), a psicóloga Miriam Barros afirma que o hábito de correr pode ser muito útil no combate à depressão:
“A corrida é um antidepressivo natural. Isso porque vai produzir substâncias no cérebro que atuam contra a doença, como a dopamina, uma substância que causa bem estar. Além disso, auxilia no melhor funcionamento dos neurotransmissores, fazendo os neurônios funcionarem melhor. A corrida produz uma sensação de bem estar e prazer. Tem também o fator da motivação. A gente fala também para a pessoa depressiva caminhar e correr ao ar livre, porque o sol e a natureza produzem uma sensação de bem estar.”