Prefeitura e Comitê Paralímpico Brasileiro discutem ampliação de parceria para iniciação esportiva de crianças e adolescentes

Thiago Milhim conheceu as instalações do CBP e disse que uma das principais metas da atual gestão é fazer de São Paulo a cidade da inclusão

 

Na imagem uma piscina olímpica no Centro Paraolímpico. 

O secretário municipal de Esportes e Lazer de São Paulo, Thiago Milhim, visitou nesta quarta-feira (3) a sede do Comitê Paralímpico Brasileiro, na zona sul da cidade. Milhim, que assumiu o cargo em janeiro, conheceu as instalações do Centro de Treinamento, que já conta com equipes em preparação para as Paralimpíadas de Tóquio, que têm a cerimônia de abertura marcada para o dia 24 de agosto.

Thiago Milhim e o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, discutiram propostas para a ampliação da parceria da SEME com o Comitê Paralímpico Brasileiro no programa do Centro de Formação Paralímpica. No programa, crianças com deficiência física, visual e intelectual na faixa dos 10 aos 17 anos participam da Escola Paralímpica, que tem o objetivo de promover a iniciação nos esportes paraolímpicos. São praticadas oito modalidades no Centro de Treinamento Paralímpico, no quilômetro 11,5 da Rodovia dos Imigrantes.

A Escola Paralímpica de Esportes recebe crianças e adolescentes de São Paulo e cidades vizinhas que estejam regularmente matriculadas na rede de ensino. Pelo localização do CPB, atualmente tem sido as crianças da zona sul da capital as beneficiadas pelo projeto. O secretário Thiago Milhim disse que a proposta é levar a iniciativa para todas as crianças com deficiência de São Paulo que queiram participar do projeto. “ Nosso objetivo é estreitar as relações com o Comitê Paralímpico Brasileiro para levar a toda a cidade de São Paulo as atividades de excelência que aqui são desenvolvidas. A valorização do paradesporto é uma das metas do prefeito Bruno Covas, é um desafio da nossa gestão, por isso temos que formar parcerias para que São Paulo seja também a cidade da inclusão, onde todos tenham oportunidades”.

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, disse que o programa que começou em 2017 tem sido bem sucedido e valorizado pelos pais e mães das crianças e adolescentes. Ele também destaca o objetivo do projeto de capacitar milhares de professores de educação física. “Esse trabalho iniciação esportiva colocou o Comitê Brasileiro Palímpico na rota da inclusão com programas específicos. Também queremos capacitar 100 mil professores até 2025, já temos 26 mil professores formados em nossa base. Fomo muito bem em 2019, no passado infelizmente tivemos que parar por causa da pandemia. Queremos retomar com toda força em breve, temos muito esperança que a vacina contra a Covid-19 nos traga de volta a normalidade”, afirmou Mizael Conrado.

O Brasil é referência no esporte paraolímpico. Em 2016, nos Jogos do Rio de Janeiro, a delegação brasileira quebrou recordes históricos e conquistou 72 medalhas (14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes), o maior número de pódios em todas as edições

Na imagem o Secretário de Esportes e Lazer Tiago Milhim olhando a quadra de tênis do Centro Paraolímpico.

 

Texto: Paulo Rodolfo de Lima - paulorlima@perefeitura.sp.gov.br

Foto: Pérola Stewart - pstewart@prefeitura.sp.gov.br