Texto e foto: Paulo Gervino
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Estava estacionada na calçada do prédio da FIESP, localizado na avenida paulista, coração econômico de São Paulo, uma das 70 escolas móveis do SESI/SENAI que percorrem várias cidades levando conhecimento para a população. Mas, desta vez, o programa busca mostrar ao público um pouco da nanotecnologia, que consiste basicamente no estudo da matéria em níveis moleculares. Para exemplificar, pense em dividir 1 milímetro por mil partes.
A escola móvel Nano Mundo ainda está em fases de testes, e teve sua primeira aparição neste domingo. O espaço leva os visitantes por uma viagem microscópica, mostrando na prática como funciona e onde é aplicada a nanotech. Além de possibilitar um ensino flexível, tanto no formato quanto ao público alvo.
A visita de participantes do programa Virando o Jogo consiste em uma medida real de levar conhecimento de qualidade, em paralelo ao ensino convencional. A coordenadora do programa, Kátia Araújo, enfatizou a importância da ação: “Este tipo de visita é um estimulo ao estudo. Além de gerar maior oportunidade as crianças.”
A nanotecnologia já representa uma tendência em muitas áreas do conhecimento humano, os próprios exemplos dados no passeio mostram o tamanho da utilidade destes estudos. As crianças do Virando o Jogo e todos que passaram pelo local viram desde nano tubos, até roupas que repelem a ação de mosquitos. Passando por usos na medicina, indústrias eletroeletrônica, mecânica, construção civil e têxtil.
Osvaldo Lahoz Maia, gerente de inovação e tecnologia do SENAI, também reforçou a importância do projeto, principalmente para os jovens. “É uma missão para os estudantes. Essas ações fazem a diferença na formação deles.”