Clube Escola Lapa oferece lazer às pessoas com mobilidade reduzida

Texto e Foto: Renata Simond
rsimond@prefeitura.sp.gov.br

 

A Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação está cada vez mais investindo na inclusão de deficientes no esporte e lazer. Seguindo este objetivo, recentemente o Clube Escola Lapa fechou uma parceria com o serviço ATENDE para auxiliar na locomoção dos deficientes.

O Clube Escola que fica na Rua Belmont, 957, Lapa, passou recentemente por reformas para ampliar a área acessível, agora é possível que pessoas com mobilidade reduzida acesse todo o clube e ainda possa entrar nas piscinas. O coordenador de esportes do clube, Celso, comenta: “A nossa intenção é fazer do clube um lugar que a família possa passar momentos de lazer, onde o deficiente possa entrar na quadra de futebol, de tênis sem problemas”. A piscina do Clube Escola conhecido como “Pelézão” ganhou uma rampa que permite que as pessoas com problema de mobilidade consigam entrar na piscina e em 2009 recebeu o certificado da
Secretaria de Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida como o primeiro Complexo Aquático com Acessibilidade.

A cadeirante Patricia Allerberger comenta que sente falta de espaços como este. “Eu sinto falta de ter lugares acessíveis e gratuitos para o lazer. O bom deste clube é que ele é completamente acessível e gratuito. É bom saber que as secretarias se preocupam com a gente e realmente está fazendo a diferença. A gente não precisa só de atendimento médico, também precisa de lazer. Agora podemos entrar na piscina e se divertir como todos os outros”.

A Secretaria de Esportes junto ao SMPED, fechou uma parceria com a ATENDE, disponibilizando três carros para a locomoção das pessoas com deficiência. Para utilizar o serviço é necessário se cadastrar ligando para o Clube Escola Lapa (3834-0032) ou para o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (3113-9672 ou 3113-9673).

Patrícia conta as mudanças que essa parceria vai fazer na vida dos deficientes. “Eu acho que essa parceria é muito importante, como não tem muitos ônibus adaptados e poucos deles funcionam, muitos deficientes acabam se escondendo dentro de casa. Isso estimula e incentiva o deficiente a ter uma vida normal, a viver e se divertir”.