Aconteceu ontem (27 de novembro) a palestra “GREAT: Britain & Northern Ireland – London to São Paulo”, organizado pela UKBRASIL (que conta com uma série de projetos dinâmicos e envolventes, projetados para mostrar o que há de melhor do Reino Unido nas áreas de negócios, cultura, ciência e inovação no Brasil - é a manifestação da campanha GREAT Britain no país e o maior projeto de legado pós-Olímpico do mundo - saiba mais clicando aqui ) no Auditório da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo.

O evento, que contou com a presença do Secretário de Esportes e mais oito palestrantes, relatou não só a organização e infraestruturas das Olimpíadas de Londres 2012, mas também sobre a importância da preparação que São Paulo (e todo o Brasil) deve ter antes da Copa do Mundo de 2014.

O palestrante Dennis Hone, Chefe Executivo da ODA, relatou sobre o planejamento e o legado que um evento esportivo de grande porte trás para uma cidade. “Mudanças custam tempo, tempo é dinheiro. O esporte afeta a vida de milhares de pessoas e, em geral, esses investimentos estão ligados no futuro. Em Londres, após a Olimpíada, o legado que optemos é muito grande.”. Além disso, Dennis comenta que num evento como as Olimpíadas ou a Copa do Mundo, é muito importante saber se todo o dinheiro está sendo “bem gasto”.

“O Esporte é o mais importante. O evento gira em torno dos atletas.”, declarou Simon Wright, o segundo palestrante da manhã. “Imaginem... 17 mil atletas. O planejamento para suportar tanta gente assim tem que ser muito grande. O Brasil vai passar pelo o que Londres passou”, continuou. Simon, que além de frisar a importância dos Jogos Olímpicos, também comentou sobre a infraestrutura e as construções realizadas nas Olimpíadas de Londres.

 

Já na apresentação “Presentation: Designing venues to integrate games-times overlay, operations and legacy, Richard Arnold e Ian Crockford contaram um pouquinho mais de cada estrutura construída em Londres – e os impactos que uma grande construção pode trazer para uma cidade.

 Margaret Hickish , Designer de Inclusão Social, deu um show no quesito inclusão nos eventos esportivos. Deficientes, grávidas, idosos e crianças puderam assistir aos jogos bem de pertinho e, para a organizadora, a inclusão social em eventos de grande porte é muito importante porque, além de promover a cidadania, é uma ótima oportunidade de aumentar a auto - estima dessas pessoas. “Queríamos que as pessoas se sentissem seguras. Tudo deveria ser acessível. Tudo deveria estar perfeito. Achávamos que as pessoas não iriam querer ver os jogos, então batalhamos para ter a maior acessibilidade já vista na história. E deu certo.”.

 O grande Velódromo construído em Londres para as Olimpíadas de Londres foi o assunto principal da apresentação de Ed McCann?. Segundo ele, o velódromo é um verdadeiro monumento. “Vejam bem: esse era o nosso projeto mais difícil. Mais complicado... e o mais importante. Precisávamos de espaço, tempo e dinheiro... e, mesmo assim, esse foi o primeiro projeto a ser concluído. Foi incrível.”.

 Após o Coffe Break, os presentes discutiram as práticas adquiridas em Londres para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2012. Durante toda a organização, os responsáveis se preocuparam em ações sustentáveis. Londres teve sete anos para se preparar para as Olimpíadas, mesmo os que já passaram pelas reformas e os que estão passando, no caso do Brasil, concordam que o tempo é curto, mas sempre há um jeito.

A maior preocupação da organização Brasileira é criar um legado para o país, onde as instalações possam ser utilizadas e o evento esportivo traga mudanças aos brasileiros, fator que não ocorreu na maioria dos países que foram sede. Para os ingleses, o fato de o Brasil ter se preocupado com a saúde, segurança e transporte desde o começo, pode fazer uma grande diferença nos resultados. Após as Olimpíadas de 2012, Londres sentiu as mudanças que o evento trouxe ao país. Além da recuperação de uma área degradada, os jogos inspiraram as crianças e recuperaram a autoestima e confiança que eles procuravam. O diretor de Infraestrutura e Construção, Simon Wright, relata sobre a opinião dos londrinos sobre o investimento nas Olimpíadas. “Muitos acharam que seria um desastre nacional, que não teria transporte suficiente e que as obras não estariam prontas, além de promover muitos empregos”.

 

Abaixo, confira o cronograma completo:

 

8:30 – Cofee and registration

9:00 – Welcome and introdutiom (Secretário de Esportes e John Doddrell)

9:15 – Presentation: Overview and Legacy (Dennis Hone – Chefe Executivo)

9:35 – Presentation: Infrastructure, Venue Management and Logistics (Simon Wright – Diretor de Construção e Infraestrutura)

9:50 – Vídeo: ODA

9:55 – Presentation: Designing venues to integrate games-times overlay, operations and legacy (Richard Arnold – Project Sponsor for North of the Olympic Park ; Ian Crockford – Project Sponsor for South of the Olympic Park)

10:20 – Contractor case studies (Margaret Hickish – Designer de Inclusão ; Ed McCann – Expedition Engineering ; Gareth Whisson – Turner & Twnsend)

10:50 - Cofee Break

11:10 – Presentation: Experience of London 2012 and Rio 2016 preparations (Walter Feldman)

11:25 – Vídeo: São Paulo World Cup 2014 preparations

11:35 – Panel discussion and questions: UK lessons learned (Dennis Hone, Simon Wright, Richard Arnold e Ian Crockford)

11:55 – Panel discussion and question: Brazilian challenges (Walter Feldman e Secretário de Esportes)

12:15 – Closing words (Secretário de Esportes)

12:30 –  Networking Lunch
 

 

Texto:
Iule Karalkovas Silva - iulekaralkovas@prefeitura.sp.gov.br
Renata Simond - rsimond@prefeitura.sp.gov.br

Fotos: 
Paulo Dias - psdias@prefeitura.sp.gov.br   
Francisco Pinheiro - fbpinheiro@prefeitura.sp.gov.br
 

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