Prefeitura emite permissão de uso de área na região central para nova unidade do SESC

Cerimônia de assinatura contou com a participação do secretário de Sempla

Foto Ilustrativa da nova instalação do SESCO secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sempla) participou, nesta quinta-feira (22), da cerimônia de assinatura do decreto que permite ao Serviço Social do Comércio (SESC/SP) utilizar uma área de 7.088 m², que servirá para a implantação de mais uma unidade Parque Dom Pedro II. A autorização da permissão de uso, concedida pela Prefeitura de São Paulo ao presidente do Conselho Regional do SESC Abram Abe Szajmam, se dará enquanto estão sendo finalizados os estudos e providências para a desafetação dos logradouros públicos e autorização legislativa de concessão de uso.


Para a utilização da área, o SESC deverá prestar contrapartidas gratuitas aos munícipes, tais como: oferecer 100 vagas para crianças de 7 a 12 anos no Projeto Curumim, com inscrição e atividades gratuitas; promover jogos recreativos para crianças, jovens e adultos; manter prestação de serviços odontológicos em atividade complementar ao atendimento ofertado pela Rede Municipal Básica de Atendimento; promover espetáculos, intervenções artísticas, palestras e debates sobre temas ligados à saúde, cultura e meio ambiente. Além de manter biblioteca e área de internet livre com instrutores e equipamentos para navegação virtual, entre outros.



A implantação desta nova unidade deverá resultar em uma área construída de 24 mil m² e abrigará uma central de atendimento, convivência clinica odontológica, restaurante, café, salas de multiuso, oficinas culturais, biblioteca, ginásio poliesportivo, sala de atividades físicas, internet livre, teatro, áreas de recreação infantil e piscinas, além das áreas administrativas, técnicas e operacionais, que além de cumprir a missão institucional do SESC de atender o trabalhador do comércio e serviços, será concebida arquitetonicamente e operada para receber a população em geral.


O projeto de revitalização do Parque Dom Pedro II tem por objetivo melhorar as conexões da região com o entorno, ocupar a área liberada com as demolições dos edifícios São Vito e Mercúrio e Viaduto Diário Popular (arco norte), propor melhorias para o eixo que compreende a Rua 25 de março, e recuperar a paisagem da área interna do Parque. O estudo foi elaborado com apoio da Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente (FUPAM), ligada à USP, a fim de sugerir as principais diretrizes de reocupação da localidade. O projeto tem um custo estimado de R$ 1,5 bilhão. As intervenções propostas serão por fases, de forma que proporcionem uma requalificação gradual da área. No curto prazo foram demolidos os edifícios Mercúrio, São Vito e outras pequenas edificações no entorno. Na próxima etapa estão as intervenções de médio prazo, que inclui a construção de um pontilhão simples sobre o rio Tamanduateí, que dará acesso à área central e ao atual terminal de ônibus. Essa intervenção possibilitará a demolição do Viaduto Diário Popular, considerado um fator de descaracterização do Parque Dom Pedro II.



Na região vizinha ao terminal de ônibus, é proposta a construção de um centro de compras e estacionamento público cujo objetivo principal é dar maior dinamismo ao eixo comercial da Rua 25 de março, entre a Ladeira General Carneiro e a Avenida Rangel Pestana, e recuperar a Praça Fernando Costa. Na porção norte, na área resultante das demolições do viaduto Diário Popular e dos edifícios São Vito e Mercúrio, é proposta a implantação de unidades do Sesc e do Senac, que favorecerá a integração entre o Mercado Municipal, o Espaço Catavento e o futuro Museu Estadual (na antiga Casa das Retortas), além de oferecer um leque de serviços ao cidadão. A unidade do Sesc que será erguida no local terá aproximadamente 24 mil m2 de extensão e contará com teatro, piscina, cinema, internet e demais infraestruturas de lazer. Já o Senac será voltado a cursos de gastronomia devido à proximidade com o Mercadão.