Paraisópolis ganha 172 apartamentos em novo Conjunto Habitacional

Nova moradora do Vila Andrade B O Complexo Paraisópolis ganha mais 172 unidades habitacionais, o Conjunto Habitacional Vila Andrade B. A entrega aconteceu na quinta-feira, dia 28, e se trata de uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Habitação e o Governo do Estado (CDHU).

O investimento da obra foi de R$ 14,6 milhões, - sendo R$ 6,6 milhões do Governo do Estado e R$ 8 milhões do Governo Federal (PAC). São 172 famílias beneficiadas que foram removidas de áreas de risco e estavam em aluguel social.

“Parabenizo a todas as famílias de Paraisópolis pelas novas moradias. O nosso projeto habitacional para a cidade de São Paulo está evoluindo a cada nova entrega”, declarou o Secretário Municipal de Habitação, José Floriano de Azevedo Marques Neto. O terreno era uma área municipal, transferida à titularidade à CDHU para a construção das unidades. Das 172 entregues, são 167 unidades comuns e cinco unidades adaptadas aos deficientes físicos.

A estrutura conta com quatro blocos de sete pavimentos e três blocos de cinco pavimentos. Os apartamentos têm dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, área de serviço. A metragem das UHs variam entre: 48,07 m² e 50, 35 m².

Sonho realizado

A moradora da comunidade de Paraisópolis, Eluana Alves de Oliveira, 28, foi ao evento receber a chave do seu apartamento pelas mãos do secretário José Floriano. “Estou muito satisfeita e feliz por poder falar que agora tenho uma casa. Meu marido também agradece o trabalho realizado pela prefeitura”, enfatizou Eluana. 

Construção de Unidades Habitacionais

A urbanização no Complexo Paraisópolis prevê a construção de 3.540 unidades habitacionais, além de toda a infraestrutura local, como pavimentação de ruas, canalização de córrego, contenção de encostas e a regularização dos lotes, por exemplo. O projeto é estratégico já que tratamos da segunda maior comunidade da cidade.

Através do convênio com a CDHU serão viabilizadas 1.414 unidades habitacionais em todo o complexo, construídas também com recurso do Governo Federal. A Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria Municipal, entra com a transferência dos terrenos à CDHU que, por sua vez, constrói com ajuda do Governo Federal. Desse convênio, já foram entregues 658 moradias e 228 estão em andamento com entrega prevista para os próximos dois anos.

A Prefeitura de São Paulo tem como meta construir 55 mil unidades habitacionais até 2016. As unidades serão viabilizadas por meio de programas vinculados à Secretaria Municipal de Habitação, entre eles Programa de Urbanização de Favelas, Programa Mananciais – 3° Etapa, Renova Centro, Cohab, em parceria com o Governo do Estado, pelo Casa Paulista, e com Governo Federal, pelo programa Minha Casa Minha Vida, além da iniciativa privada.

Urbanização no Complexo Paraisópolis

O Complexo Paraisópolis é a 2ª (segunda) maior comunidade do Município. Subdivide-se nas favelas Paraisópolis (17.141 imóveis), Jardim Colombo (3.226 imóveis) e Porto Seguro (465 imóveis). Na subprefeitura do Butantã está localizada parte da favela Paraisópolis. As outras favelas do complexo localizam-se na Subprefeitura de Campo Limpo. Inserida na região do Morumbi, com uma população de 60 mil moradores (das quais, cerca de 46 mil moram em Paraisópolis), o Complexo Paraisópolis se diferencia das demais comunidades por ocupar 990.000 m² de área particular e estar localizado no Morumbi, bairro nobre da Zona Oeste da cidade.

As obras em execução, através do Programa de Urbanização de Favelas do Complexo de Paraisópolis, visam integrar o assentamento à cidade formal através da regularização urbanística e fundiária, promovendo o acesso dos moradores locais à infraestrutura, à inclusão social e à melhoria das condições de habitabilidade, de saúde e ambientais dos núcleos Paraisópolis (Antonico, Centro-Brejo, Grotinho e Grotão), Jardim Colombo e Porto Seguro. As operações em execução no Programa caracterizam-se pela integração de entendimentos e parcerias entre PMSP, SABESP, Eletropaulo, CDHU, Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura (FMSAI) e Fundo de Desenvolvimento Urbano (FUNDUB), que consistem em diversas ações integradas a serem desenvolvidas durante o processo de urbanização do complexo, e têm previsão de atender mais de 20 mil famílias.