1ª fase da Jaguaré entra na reta final com novos 110 apartamentos

Por Luiz Rocha Pombo


A urbanização da Nova Jaguaré começou em 2008

Na próxima semana, serão entregues 110 unidades habitacionais na região da Avenida Kenkiti Simomoto, Nova Jaguaré, zona oeste da cidade. Com isso, foram finalizadas 80% do total de moradias previstas (992) na primeira fase do programa de urbanização do local, iniciado no primeiro semestre de 2008. Com as obras de infraestrutura, serão beneficiadas 4.500 famílias do Complexo Nova Jaguaré.

As unidades, divididas em três blocos, possuem 50m² de área, dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, além de luz, água e gás individualizados. Alguns apartamentos possuem acessibilidade a pessoas com deficiência, com barras para apoio, portas largas e cômodos maiores para facilitar a locomoção dos moradores.

Para a 2ª fase do programa de urbanização, em licitação, compondo também as áreas limítrofes à favela, serão construídas mais 325 unidades habitacionais em dois terrenos: um na Rua Diogo Pires, com 175 moradias, e outro na Rua Barão de Antonina, com 150 unidades.

HISTÓRICO – O início da ocupação na Nova Jaguaré se deu nos anos 1960. Eram precárias as condições de higiene e salubridade das moradias. A população estava sujeita a riscos de deslizamentos e solapamentos. Por um longo período, a Prefeitura realizou obras pontuais, para eliminação das situações de risco. Nos anos 90, para garantir moradias adequadas, foram implantadas 260 unidades habitacionais, por meio do programa de verticalização de favelas, o Prover.

Com objetivo de tornar o ambiente estável, salubre, saneado e integrado à cidade formal, a Sehab decidiu desencadear um plano global de intervenção, onde foram definidos elementos de estruturação da área: remoção das moradias de risco, implantação de novas unidades habitacionais, urbanização de 4.008 lotes, implantação de infraestrutura e requalificação das edificações do Prover. As obras começaram em 2006. Para a realização das intervenções, a Sehab conta com a parceria da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU).