Um dos destaques da reunião do Conselho Estadual de Habitação - CEH foi a apresentação do Sihab SP (Sistema de Informações de Habitação do Estado de São Paulo). Um sistema que irá divulgar as informações do desenvolvimento da política habitacional do Estado, assim como a mecânica do Habisp.Plus, aprimorada no município de São Paulo desde o 2º semestre deste ano.

O Habisp.plus, criado pela Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Habitação, informa os assentamentos cadastrados, as obras em andamento e conta com uma lista de atendimentos habitacionais recebidos. Além do detalhamento dos status das unidades habitacionais: que estão em projeto, em licitação, em andamento, a iniciar e concluídas. “Vamos ao rumo desse avanço que o município de São Paulo fez, mapeou as vertentes do atendimento habitacional através de um banco de dados, o Habisp.Plus. Com isso estamos desenvolvendo o nosso sistema de informações, o Sihab SP. Desse modo poderemos conferir as ações de habitação nos municípios do Estado”, afirmou Maria Claudia P. de Souza, representante da CDHU no Conselho.

 

Outro destaque da reunião, dirigida pelo Secretário Executivo do Conselho, Eduardo Trani, foram as áreas de Mananciais, que são representadas pelas represas Billings e Guarapiranga. Só na área que compete ao município de São Paulo são 1,3 milhões de pessoas. O assunto foi ponto de debate a partir da fala do representante da Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, no CEH, Amauri Pollachi.“Não é possível tratar de habitação e saneamento na região de mananciais sem uma política integrada”.

O Secretário Municipal de Habitação, José Floriano, ressaltou sobre a parceria intersecretarial para tratar das remoções, no caso de viabilizar obras, e os reassentamentos, através de conjuntos habitacionais, das famílias que ocupam áreas de risco dentro dos mananciais. “Assinamos no dia 1º de novembro, a viabilização de recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão para obras no Programa Mananciais, dentro do PAC II do Governo Federal. Esperamos poder utilizar esse montante o mais rápido possível para viabilizar melhorias no extremo sul da cidade”.

Estão previstas também na Fase III do programa, a urbanização de 64 áreas e mais 3 novos empreendimentos. Serão 18 mil unidades que estão em estudo pela Caixa Econômica Federal, através do Programa Minha Casa Minha Vida.