Nota de esclarecimento sobre matéria Estadão do dia 23/02/2015 "Na contramão do Plano Diretor, Haddad constrói só 10% das habitações no centro"

Na contramão do Plano Diretor, Haddad constrói somente 10% das habitações no centro

Secretaria argumenta que seu planejamento é anterior à nova lei

 

A matéria “Na contramão do Plano Diretor, Haddad constrói só 10% das habitações no centro”, do jornal “O Estado de S.Paulo” (A12, 23/02/2015) interpreta de forma equivocada as informações sobre o planejamento habitacional da cidade. Para criar um texto “crítico”, a reportagem relega ao “pé da página”, dados que obrigatoriamente ajudariam a reportagem a chegar a conclusões mais corretas em seu título e seu texto:


1. A primeira diz respeito ao fato de que o Plano Diretor Estratégico foi sancionado em 31 de julho de 2014, um ano e meio depois do início do planejamento habitacional da cidade, no começo da atual gestão, em janeiro de 2013. Certamente, o jornal comete grave equívoco com a população ao sugerir que o planejamento para 2013-2016 só começasse no meio da gestão, para estar em conformidade com o PDE, que tem como objetivo orientar o planejamento da cidade para os próximos 16 anos.

2. Pouco depois da sanção do PDE, em setembro de 2014, a Prefeitura assinou um convênio com o Governo do Estado para o lançamento de um edital de licitação da Parceria Público-Privada (PPP) para habitações no centro de São Paulo. O programa prevê a implementação de 14.124 unidades habitacionais no centro expandido da capital, além da requalificação urbana da área central, com equipamentos públicos, obras de infraestrutura e áreas de comércio e serviços. O aporte da Prefeitura para a iniciativa será de R$ 280 milhões. O investimento total previsto é de R$ 3,5 bilhões. As obras, que serão executadas por meio da PPP, promoverão a requalificação da região central paulistana. Do total das moradias previstas, 9 mil serão destinadas a habitações de interesse social (HIS), para famílias com renda entre um salário mínimo (estadual) e seis salários mínimos (nacional). As demais 5.124 unidades serão de habitações de mercado popular (HMP), destinadas a quem ganha acima de seis salários mínimos e dez salários mínimos (estadual).

O mapa utilizado pela reportagem, assim como a localização de andamento de cada obra, está disponível para toda a população por meio do site da Prefeitura de São Paulo: http://www.habisp.inf.br/


Assessoria de Imprensa
Prefeitura de São Paulo