Cerca de 11 mil famílias, o equivalente a 37 mil pessoas ou à população de uma cidade do interior como Promissão, interior do Estado, por exemplo, estão recebendo auxílio aluguel da Prefeitura de São Paulo. Proveniente de áreas de favelas em urbanização, cortiços e loteamentos, essa população foi atendida pela Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), por meio das cinco regionais da Habi (Superintendência de Habitação Popular) e do Programa Mananciais.

Os critérios para recebimento do benefício estão vinculados às famílias que aguardam atendimento habitacional, principalmente pelo Programa de Urbanização de Favelas, pelas Operações Urbanas ou intervenções em parcerias com outros órgãos, como a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), caso das remoções por conta do Parque Linear Várzeas do Tietê (zona leste).

Em consequência das fortes chuvas que atingiram a zona leste, nas várzeas do Tietê, no final do ano passado, a região soma o maior número pagamentos de auxílio aluguel na cidade: 3.753 famílias estão recebendo o benefício - e 340 que já estão morando em unidades da CDHU em Itaquaquecetuba.

No valor de R$ 300 mensais, o auxílio é pago por 6 meses, prorrogável até o atendimento habitacional definitivo, com o recebimento da moradia. “Para determinarmos o valor do aluguel para a demanda, a Sehab fez um levantamento de mercado”, explica Nancy Cavallete, diretora da Habi Social. Há casos especiais: “Por exemplo, no Jardim Edite, uma decisão judicial determinou o valor do aluguel entre R$ 300 e R$ 500”.

Várzeas do Tietê
Para beneficiar os moradores dessa região, além do auxílio aluguel e dos apartamentos da CDHU em Itaquaquecetuba, em 1º de julho, a Prefeitura assinou a licitação para a construção de 282 unidades habitacionais e a desapropriação de mais oito terrenos, ambos na zona leste, onde estão previstas 2.441 novas moradias, sob responsabilidade da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab-SP). (clique aqui para ler a matéria).