Prefeitura, Sou da Paz e SulAmérica promovem ocupação de praças com cultura, esportes e atividades comunitárias

Por Luiz Rocha Pombo

No Dia da Consciência Negra (20/11), a Prefeitura promoveu evento socioeducativo na Comunidade Vitotoma Mastroroza, na zona leste, com o objetivo de recuperar uma das praças da região. Foi mais uma iniciativa do Projeto Praças da Paz, convênio entre Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), Instituto Sou da Paz e SulAmérica, desenvolvido em assentamentos precários da cidade. Criado em 2003, o projeto busca a recuperação e ocupação de espaços públicos com atividades culturais, esportivas e de lazer, envolvendo a população na manutenção do local. O resultado é a diminuição dos índices de criminalidade e de vandalismo.

O evento na região do Vitotoma contou com a participação de 600 moradores, apresentação de coral, street dance, pintura de rosto e capoeira. Assistentes sociais deram orientações a respeito da preservação de praças e áreas públicas. A revitalização da praça iniciou a segunda fase de obras na comunidade, que aguarda a desapropriação de área para construção de unidades habitacionais.

O Praças da Paz já foi consolidado em duas praças, no Campo Limpo e no Jardim Ângela, na zona sul da cidade, e mais três – Brasilândia, Lajeado (norte) e outra no Jardim Ângela – encontram-se em fase de implantação.

O convênio firmado consiste na transferência da metodologia desenvolvida pela entidade para cem servidores públicos municipais que atuam nas comunidades, além do acompanhamento da implantação do projeto em oito assentamentos selecionados: Paraisópolis, Jardim Olinda, Jardim Irene e Nova Jaguaré, na zona sul; Haia do Carrão e Santo Eduardo, na zona leste; e Vergueirinho e Vitotoma, na região sudeste da cidade. O treinamento dos servidores e o acompanhamento dos projetos são pela SulAmérica Seguros. As obras de reforma das praças são pagas pela Prefeitura.

A metodologia do Sou da Paz e da SulAmérica Seguros inclui várias etapas: treinamento das equipes sociais da Habi, diagnóstico da comunidade, envolvimento de lideranças locais, desenvolvimento de projeto em conjunto com a população por meio de assembléias, estímulo de participação na reforma, consolidação da ocupação do espaço, e, por fim, a criação de Fundos de Gestão Comunitária, para dar autonomia na geração e gestão dos recursos, além de sustentabilidade ao projeto.