A chuva do dia 13 de outubro não foi empecilho para que mais de 2.500 pessoas lotassem o Centro de Exposições Imigrantes, no Jabaquara (Zona Sul), para a quarta Audiência Pública da Operação Urbana Água Espraiada. Durante três horas, elas acompanharam atentas as explanações dos especialistas, ampliadas nos dois telões que ladeavam a mesa.

Às 18 horas, o diretor de Desenvolvimento de Projetos da São Paulo Obras (SPObras), Pedro Evangelista, deu início às apresentações. Ele abordou o traçado do perímetro, as alterações na legislação, as obras previstas, os aspectos viários, as áreas em desapropriação para a construção de Habitações de Interesse Social (HIS), enfim, um panorama geral do projeto.

Quatro mil unidades serão construídas pela Prefeitura e outras seis mil, em parceria com o Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). Três obras municipais já estão em andamento: Jardim Edite, Estevão Baião e Corruíras. A entrega dos primeiros apartamentos - 244 unidades no Corruíras - está prevista para o final de 2012.

Mais de trinta pessoas fizeram uso da palavra. Moradia foi uma das principais questões. A superintendente de Habitação Popular da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), Elisabete França, falou sobre o atendimento às mais de 8.000 famílias que vivem nas 29 comunidades do perímetro da Operação e já foram cadastradas pela Sehab. “Reafirmo o compromisso da Prefeitura de que todas receberão moradia definitiva, e na mesma região”, enfatizou a superintendente.

O secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), Eduardo Jorge; a diretora do Departamento de Controle da Qualidade Ambiental (Decont), Regina Luiza F. de Barros; a coordenadora-geral do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades), Helena Magozo; o consultor ambiental Fernando Kertzman e o arquiteto Paulo Bastos completaram a mesa de especialistas.