A Prefeitura de São Paulo cobra desde o início do ano melhorias no sistema de iluminação pública da cidade e já renegociou o contrato com o consórcio SP Luz, cujo valor original era de R$ 437 milhões.
Além da redução de 20% (R$ 70 milhões) no valor cobrado, a Prefeitura exigiu a troca de lâmpadas, os consertos dentro do prazo previsto e a instalação de novos pontos de luz, o que contempla os pontos mal iluminados do levantamento feito pela Polícia Militar. A pedido da Prefeitura, a PM listou 643 locais na cidade com iluminação inexistente ou deficiente.
“Eu fui o primeiro a reclamar no começo do ano do atendimento dos serviços, então houve redução do valor, na repactuação das metas e prorrogação até o final do ano. Vamos aguardar a evolução para verificarmos a conveniência de relicitarmos o serviço", afirmou o prefeito Fernando Haddad. Em abril, a Prefeitura publicou a prorrogação do contrato, que venceria em julho deste ano. Dessa forma, o consórcio teria tempo de se adequar às novas regras.
"O que posso assegurar é que as regras foram mudadas, e nós vamos acompanhar a evolução dos serviços. Também estamos discutindo o melhor modelo de iluminação pública para a Cidade de São Paulo. Provavelmente teremos uma licitação nova para modernizar a iluminação pública. O que não vamos concordar é com o nível do serviço”, completou Haddad.
Segundo o prefeito, a empresa aceitou a redução e se comprometeu com as novas metas de atendimento, entre elas a troca da iluminação de mercúrio para vapor de sódio, que não estava sendo feita, e a instalação dos 19 mil pontos onde não há iluminação, que contempla os 643 espaços. Além disso, a empresa não atendia a regra de contrato que estipula o prazo máximo de 72 horas para a troca de iluminação em lugares com lâmpadas queimadas ou com defeito.