WiFi Livre é apresentada na abertura da Campus Party

Serviço, que está sendo implantado em 120 logradouros da cidade, foi mostrado pelo secretário de Serviços, Simão Pedro, e pode ser conhecido em estande que remete a uma praça

O WiFi Livre, projeto inaugurado na última sexta-feira (24/01) no Pateo do Colégio, e que levará internet gratuita e de qualidade a 120 praças e parques da cidade até a metade do ano, foi apresentada ontem (27/01) pelo secretário de Serviços, Simão Pedro, durante a cerimônia de abertura da sétima edição da Campus Party, considerado o maior acontecimento de tecnologia, inovação, criatividade e cultura digital do mundo.

Além do secretário, que representou o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, participaram da cerimônia: Marta Suplicy, ministra da Cultura; Júlio Semeghini Neto, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo; Antonio Carlos Valente, presidente da Telefônica; e Paco Ragageles, fundador da Campus Party.

Em sua fala, Simão Pedro disse que o WiFi Livre é uma prestação de serviços que a prefeitura oferece para a cidade de São Paulo. “Nossa exigência é para que os locais que terão o serviço forneçam um sinal de qualidade, para que muitas pessoas acessem o serviço simultaneamente”, destacou, ao lembrar que o projeto estará presente em, pelo menos, uma praça de cada um dos 96 distritos e em todos os locais icônicos da cidade, como Praça da Sé, Largo São Francisco e Mercado Municipal.

Segundo ele, outro ponto a ser colocado em prática pela Secretaria neste ano é a revitalização dos telecentros. “Temos uma rede de 270 telecentros espalhados pela cidade e estamos discutindo como requalificá-la para que as comunidades mais distantes possam também ter espaços na internet”, ressaltou.

Disse também que São Paulo é uma cidade caracterizada pelo turismo de negócios, daí não ter melhor lugar para a realização de um evento do porte da Campus Party. “Ao dar oportunidades para jovens empreendedores apresentarem suas ideias e, com isso, possibilitar o fomento de novos negócios, entendo que a Campus Party inspira os governos federal, estaduais e municipais a pensarem em políticas públicas, basicamente na área da cultura e inclusão digital. No nosso caso, como abrir a internet para o cidadão que, embora estamos apresentando a WiFi Livre, queremos que surjam outras ideias que incentivem a prefeitura a criar projetos na área da cultura e inclusão digital”.

Estande Em um estande de 150 metros quadrados instalado na Campus Party, com bancos, árvores e projeções de imagens de praças da cidade, os cerca de 8 mil campuseiros e os 160 mil visitantes esperados pelo evento até 2 de fevereiro, data de seu encerramento, podem conhecer de perto como o WiFi Livre funciona.

Além do Pateo do Colégio, a unidade instalada na Praça Dilva Gomes, em Arthur Alvim (Zona Leste), também está em funcionamento desde 24 de janeiro. Os próximos locais a serem contemplados são o Mercado Municipal (Mercadão), o vão livre do Masp (Avenida Paulista) e as praças Benedito Calixto (Pinheiros) e Fortunato da Silveira (São Miguel Paulista).