A Prefeitura publicou nesta sexta-feira (7/2), no Diário Oficial do Município, o decreto 54.819, que regulamenta a implantação do Sistema de Coleta Mecanizada em São Paulo. Prevista no contrato estabelecido entre a municipalidade e as concessionárias responsáveis pela coleta domiciliar, a medida trará uma série de benefícios para a cidade, ao minimizar a ocorrência de alagamentos, melhorar os aspectos paisagísticos e de qualidade do ar, entre outras vantagens.

O próprio munícipe poderá levar os resíduos para os contêineres e a distância máxima entre o morador e o contêiner deve ser de 60 metros.

Atualmente, o projeto está em fase de testes no Butantã e em Pinheiros (com execução dos trabalhos feita pela Loga) e em Santo Amaro e Planalto Paulista (Ecourbis). A partir deste ano e até 2022, a Loga irá instalar, aproximadamente, 800 contêineres anualmente em sua área de atuação (regiões Norte e Oeste). A Ecourbis colocará cerca de 600 equipamentos deste tipo, por ano, no mesmo período.

O decreto publicado estabelece, entre outras diretrizes, que os contêineres de coleta de resíduos sólidos de superfície devem ser instalados no leito carroçável das vias públicas e respeitar os critérios e parâmetros técnicos das normas de acessibilidade, em especial questões de aproximação, acesso e uso do equipamento.

Modernização

Para o secretário de Serviços, Simão Pedro, "a coleta mecanizada vai modernizar o sistema e melhorar a qualidade de vida da população, pois os resíduos não vão ficar expostos nas calçadas e, sim, nos contêineres. Assim, São Paulo vai caminhando para o padrão avançado das cidades mais modernas."

O presidente da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), Silvano Silvério da Costa, destaca que "a conteinerização da coleta é uma iniciativa que, a médio e longo prazo, irá reduzir a quantidade de veículos de transporte de resíduos, em harmonia com a mobilidade urbana e o uso adequado das vias."