Projeto ‘CriptoSampa’ do Redes e Ruas promove oficina direcionada às mulheres no Largo da Batata

Ação acontece no próximo sábado, as interessadas aprenderão a proteger suas informações pessoais na internet

A internet é cada vez mais utilizada, no Brasil e no mundo, e uma das maiores preocupações que temos hoje é: “Como manter meus dados e minhas informações seguros na rede?”, o ‘Projeto CriptoSampa’, um dos 59 projetos selecionados pelo edital ‘Redes e Ruas’, tem o objetivo de responder esta questão, informando as pessoas sobre as maneiras de se evitar que suas informações pessoais sejam má utilizadas na internet.

No próximo sábado (11) a partir das 14h, no Largo da Batata, o Actantes, coletivo que coordena o projeto, e a Sempreviva Organização feminista, farão uma oficina dedicada às mulheres que desejam aprender as formas de se preservar na internet.

O CriptoSampa desenvolve atividades de intervenção com debates, desafios criptográficos e oficina para crianças nas praças WiFi Livre e oficinas de Cidadania Digital e Ativismo em Telecentros e Pontos de Cultura. Tudo isto no sentido de usar o desenvolvimento tecnológico para o ativismo em defesa da liberdade, o sigilo e a diversidade. No dia 28 de março, sábado à tarde, a atividade ‘Criptosampa: criptografia para todos a céu aberto’ foi ministrada por Patrícia Cornils e Fernanda Becker para 25 mulheres no Ponto de Cultura Feminista.

A Criptoficina para mulheres ‘Como proteger suas informações na internet’ acontecerá dentro da Mostra de Economia Feminista e Solidária. O Largo da Batata é um dos quatro locais na Subprefeitura Pinheiros que possuem WiFi Livre.

Quando: Dia 11 de Abril a partir das 14h
Onde: Largo da Batata - Pinheiros

Redes e Ruas


Fruto de uma parceria intersecretarial entre as pastas de Direitos Humanos e Cidadania, Cultura e Serviços disponibilizou edital que escolheu 59 projetos que trabalharão ações de cultura digital na cidade e recebeu fomento de R$ 3,7 milhões, o que torna o programa um dos maiores editais de apoio à cultura digital.

Os projetos dividem-se em três categorias, são elas:

A) Pessoa jurídica sem fins lucrativos. Recebem até R$ 140 mil cada e devem contemplar 4 macrorregiões e desenvolver, ao menos, 120 horas de atividades nos telecentros da cidade (10 unidades) e outras 72 horas nas praças do WiFi Livre SP e/ou Pontos de Cultura.

B) Pessoa Jurídica sem fins lucrativos. Valor máximo de R$ 70 mil para cada. Devem propiciar atividades em 2 macrorregiões da cidade e oferecer 60 horas de atividades em telecentros (5 unidades) e 36 horas nas praças do WiFi Livre SP e/ou Pontos de Cultura.

C) Para grupos/ coletivos de pessoas físicas - foram selecionados projetos no valor máximo de R$ 36 mil cada um, que oferecem ao menos 48 horas de atividades nas praças do Programa WiFi Livre SP, em uma macrorregião da cidade.