Resíduos de Saúde

Para onde são levados os resíduos de saúde?

A cidade de São Paulo atualmente coleta uma média de aproximadamente 17 mil toneladas de resíduos por dia. Deste total, cerca de 10 mil toneladas são de resíduos domiciliares, enquanto o restante se divide entre resíduos de varrição, entulhos e de saúde, sendo que todos estes detritos têm sua destinação final devidamente correta em aterros, usinas de tratamento ou em reciclagens.

Os resíduos de saúde são aqueles gerados em hospitais, ambulatórios, farmácias e clínicas que, pelo perigo que representam à saúde pública e ao meio ambiente, exigem maiores cuidados no seu acondicionamento, transporte, tratamento e destino final. Também se incluem nesta categoria os materiais radioativos, alimentos ou medicamentos com data vencida ou deteriorados, resíduos de matadouros, inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos e dos restos de embalagem de inseticida e herbicida empregados na área rural.

Tais detritos se constituem como resíduos sépticos, ou seja, que contêm ou potencialmente podem conter germes patogênicos. Em geral são agulhas, seringas, gazes, bandagens, algodões, órgãos e tecidos removidos, meios de culturas e animais usados em testes, sangue coagulado, luvas descartáveis, remédios com prazos de validade vencidos, instrumentos de resina sintética, filmes fotográficos de raios X etc.

Todos esses resíduos são recolhidos pelas concessionárias da coleta domiciliar na capital e recebem tratamento em unidades especiais. Para se ter uma idéia, a concessionária Loga atende cerca de 279 hospitais, considerados grandes geradores, ou seja, que produzem em média 20 kg de resíduos por dia, além de atender cerca de 8173 pequenos geradores (menos que 20 kg). Enquanto a Ecourbis atende 128 grandes geradores e 5.351 pequenos geradores.