Foto: Fábio Arantes/SECOM
Cerca de 75% dos frequentadores de locais onde o WiFi Livre SP está instalado utilizam o serviço. É o que aponta o estudo “Conectividade e Inclusão Digital para São Paulo” realizado entre agosto e outubro deste ano pela Universidade Federal do ABC (UFABC). Foram coletados dados de 972 pessoas no entorno de dez praças distribuídas nas cinco macrorregiões da cidade, escolhidas pelos critérios socioeconômicos, perfil da praça, de acordo com a região em que está localizada.
Largo do Piraporinha (Zona Sul) é o local que concentra o maior percentual de usuários, chegando a 90% do total de entrevistados, seguida pela Feirão São Luís, também na Zona Sul, com 89% (ver tabela completa no final da matéria).
De acordo com o estudo, a leitura estratificada dos dados permite observar que 78,7% dos homens e quase 71% das mulheres utilizam o serviço. A maior incidência está entre os jovens de 15 a 19 anos (88%) e a menor com a população de 60 anos ou mais (23,1%). As camadas com renda até dois salários mínimos são as principais usuárias, com taxas superiores a 85%. Dos entrevistados acima de 10 salários mínimos, apenas 46,7% disseram utilizar o serviço.
Um dado interessante é que mais da metade (57%) afirmou acessar o WiFi Livre SP em qualquer local que tenha o sinal. Nesse quesito, a liderança (67,5%) está com as pessoas entre 20 e 24 anos , enquanto os que têm 60 anos ou mais ficam com 16,7%, o que indica a diferença na circulação dessas faixas etárias pela cidade. Os usuários das praças da República e Sé – 79,5% e 95%, respectivamente, são os que mais acessam o serviço em outras localidades.
Cerca de 85% dos entrevistados disse conhecer o WiFi Livre SP. A menor taxa de conhecimento (75%) foi registrada na Praça Dona Mariquinha (Zona Norte), um espaço pequeno encravado em uma região residencial. Largo de Piraporinha (93,8%) e Praça da República (95%), até por apresentarem intenso fluxo diário de pessoas, são as que têm mais pessoas conhecedoras do serviço.
Entre os serviços e aplicativos mais usados estão o Whatsapp (43,8%), Facebook (36,4%) e e-mail (7%).
Também é importante destacar que 44,4% dos entrevistados disseram que passaram a frequentar mais as praças após o início dos serviços WiFi Livre SP. “Essa informação somente reforça a tese de que é preciso ocupar os espaços públicos como forma de valorizar todo o seu entorno. Nesse sentido, o WiFi Livre SP está cumprindo com o seu objetivo”, destacou Simão Pedro, secretário de Serviços.
Entrevistados que utilizam o serviço WiFi Livre SP – Por praça
Praça Percentual
Brasil 75,4%
Forró 80,7%
Dona Mariquinha 51,7%
Pq. Domingos Luís 72,6%
Elis Regina 58%
General Porto Carneiro 82,7%
República 78,9%
Sé 73,3%
Largo Piraporinha 90,2%
Feirão São Luís 89,3%
Acesse aqui para ver o estudo completo.