Secretaria de Serviços promove mesa redonda para coletivos, empresas e munícipes interessados na expansão do programa WiFi Livre SP

Consulta pública vai até 4 de janeiro. Interessados podem sugerir novas localidades para receber o sinal de internet gratuito



Foto: Assessoria de Imprensa/SES

Nesta terça-feira (15) a Secretaria de Serviços, por meio da Coordenadoria de Conectividade e Convergência Digital (CCCD), promoveu uma mesa-redonda do Programa de Expansão WiFi Livre SP no Centro Cultural São Paulo.

O WiFi Livre SP, que já entregou 120 praças/parques com sinal wifi livre e gratuito na cidade, pretende expandir o número de locais que contam com esse serviço. Diferentemente da primeira etapa, em que os recursos saíram dos cofres públicos, o que se pretende agora é buscar parcerias com empresas para levar internet para outras praças e também promover uma maior integração com a comunidade através de mobiliários urbanos específicos para cada localidade.

A consulta pública, que teve início em 18 de novembro e será encerrada 4 de janeiro, permite que munícipes deem sugestões de locais em que o wifi poderá ser instalado.

Para mais informações sobre a consulta pública acesse: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/inovacao/noticias/?p=206941

Mesa-redonda

Foram compostas duas mesas formadas por empresas e coletivos que falaram sobre a eficácia e sucesso de algumas parcerias para ocupação dos espaços públicos e requalificação do mobiliário. A primeira mesa foi formada por João Cassino, coordenador da CCCD, Beatriz Gusmão, diretora da SP Negócios, Virna Miranda, da Agência Tudo e Tatiana Kallas do Vivercidade.

“Temos recebido demandas da população para ampliar o programa e empresas mostraram-se interessadas em patrocinar o programa”, afirmou João Cassino, ao citar a expressiva média de 2,5 milhões de acessos mensais nas 120 praças WiFi Livre.

Outro aspecto importante destacado por Beatriz Gusmão foi a expressividade da periferia nos acessos às praças WiFi Livre e nas sugestões já efetuadas na consulta pública. “Conseguimos medir os acessos e notamos que na periferia os acessos são superiores se comparadas com aquelas nas regiões centrais. O Parque do Carmo, na zona Leste, é um dos locais mais votados para expansão do wifi na consulta pública, que já possui 95 sugestões de praças/parques”, disse.

A participação de empresas privadas em iniciativas do poder público e/ou coletivos pode ser benéfica para todos, Tatiana Kallas falou sobre a maior aceitação que empresas têm quando ajudam a promover melhorias na cidade. “Isso traz valor à empresa, muitas pessoas trocariam suas marcas habituais por outras que trazem iniciativas para a cidade. Além disso, as pessoas passam a se interessar pela marca”, concluiu.

A segunda mesa teve a participação de Carolina Tarrio, do Boa Praça, Inês Fernandes, do Acupuntura Urbana e Lincoln Paiva, do Instituto Mobilidade Verde.

Um dos objetivos principais do WiFi Livre, a reocupação dos espaços públicos, também é o propósito do Movimento Boa Praça, que promove ativações em praças por meio de cinema, piqueniques, debates e oficinas. “Nós queremos devolver as praças à sua função inicial, que é um local público por excelência. As coisas devem acontecer de forma conjunta, não adianta a empresa colocar a marca sem que ninguém possa ver. Por isso, o importante é que a praça esteja ativa. Dessa forma a empresa que quer estar presente no espaço público o faz de uma maneira que  traga algum benefício para a população, assim deixamos a cidade mais humana, de maneira coletiva”, disse Carolina Tarrio.

Os participantes do debate apresentaram suas experiências em parcerias semelhantes àquela que será efetivada para a expansão do WiFi Livre e depois os presentes puderam esclarecer algumas dúvidas que tinham sobre a consulta pública.

A consulta pública  vai até o dia 4 de janeiro. Interessados em acrescentar ou apoiar alguma sugestão de novos endereços para o serviço devem acessar  http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wifi/