Iniciativas da Secretaria de Serviços nas áreas de inclusão digital e tecnologia são apresentadas na Campus Party

Palestra contou com a presença do coordenador de Conectividade e Convergência Digital, João Cassino, e representantes do Serviço Funerário Municipal

Foto: Assessoria de Imprensa/SES

A palestra “Conectividade e Convergência Digital na Prefeitura de São Paulo” - ministrada nesta quinta-feira (28) na Campus Party por João Cassino, coordenador de Conectividade e Convergência Digital, e Victor Sousa e Elton Silva, do Serviço Funerário – demonstrou os esforços que Secretaria de Serviços têm feito para democratizar o acesso à internet e também os projetos tecnológicos que já estão em execução no Serviço Funerário no sentido de dar celeridade aos processos da autarquia.

WiFi Livre

Hoje é difícil encontrar quem não tenha um celular com acesso à internet. Porém, nem sempre é barato comprar um pacote de dados que supra as necessidades na rede. Pensando nisso, a Secretaria de Serviços desenvolveu o programa WiFi Livre SP com o intuito de democratizar o acesso wifi de forma livre, gratuita e de qualidade, atingindo todas as subprefeituras e distritos da Capital.

O objetivo de democratizar o acesso à internet foi integrado como Meta 73 no Programa de Metas 2013-2016, que previa a implantação de 42 áreas com wifi até o final de 2016. Essa meta foi cumprida em agosto de 2014, e superada em 285,7% em abril de 2015, quando foi entregue a 120ª praça WiFi Livre em evento realizado no vão livre do Masp.

“As 120 praças registram 2,5 milhões de acessos mensais e os locais beneficiados estão em todos os cantos da cidade, nas 32 subprefeituras e nos 96 distritos de São Paulo. Não vamos parar nas 120. Em novembro lançamos uma consulta pública para perguntar à população quais praças e parques eles gostariam que tivessem wifi. Esse chamamento fechou no dia 4 de janeiro e estamos compilando os dados. Em breve, lançaremos outro Chamamento Público para que a iniciativa privada que queira patrocinar a praça em troca de publicidade possa participar”, informou João Cassino.

Fab Lab Livre SP

Os Fab Labs são espaços colaborativos com equipamentos de última geração, como impressoras 3D, cortadora a laser, fresadora de precisão (capaz de produzir placas de circuitos eletrônicos), cortadora de vinil (corta com precisão adesivos e papéis de gramaturas variadas) e computadores de alta potência.

Todo este aparato pode ser usado para criar uma infinidade de objetos, desde uma cadeira ou mesa até um drone ou uma prótese. Em dezembro do ano passado teve início o programa Fab Lab Livre SP, que já nasce como a maior rede de Fab Labs do mundo. A rede terá 12 Fab Labs, sendo que eles são divididos entre os quatro grandes laboratórios e o oito pequenos.

“A rede FabLab livre SP será a maior rede  do mundo. Oferece uma série de cursos e alguns deles estão sendo ministrados aqui na Campus Party em nosso estande como modelagem 2D/3D, marcenaria e eletrônica”, concluiu Cassino.

São quatro FabLabs já em funcionamento desde dezembro de 2015: Casa da Memória, CFC Cidade Tiradentes, Galeria Olido e Centro Cultural da Penha.

Telecentros

Cassino falou sobre as mudanças e aprimoramentos na rede de Telecentros municipais, que este ano completa 15 anos. “Quando o programa começou, em 2001, a realidade no acesso a internet era muito diferente de hoje, 90% da população não tinha acesso e um computador médio custava R$ 6 mil. Praticamente não existia banda larga, sendo que a linha tinha que ser digital. Foi nesse sentido que a cidade de São Paulo foi pioneira quando criou o modelo de Telecentros, com uso de software livre, cursos”, disse.

Hoje, o acesso à internet é mais fácil, porém, ainda há demanda na cidade por espaços como os Telecentros. “Os Telecentros chegaram a atender no seu auge 580 mil pessoas por mês; atualmente, com 160 unidades, atendemos 170 mil pessoas por mês”, afirmou.

Os Telecentros estão sendo revigorados desde o início da gestão. Hoje o programa Universidade Aberta do Brasil (UAB)/UniCEU usa os Telecentros localizados em CEUs como laboratórios. São 31 CEUs, que atendem cinco mil alunos, sendo que 500 já se formaram.

Em 2014, o modelo de Telecentros também foi atualizado. Atualmente a Secretaria de Serviços faz o repasse de verba diretamente para as entidades da sociedade civil. Além disso, por meio de parceria com a Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendeorismo, que possui o programa POT, foram ofertadas 200 vagas pessoas que buscam reposição no mercado de trabalho e desejam ser colaboradoras de um Telecentro.

Os equipamentos dos espaços também foram aperfeiçoados. Os antigos e pesados modelos CRT foram substituídos por modelos LED. “A qualidade da imagem e experiência do usuário teve um grande melhora com esta troca”, disse.

Acesse aqui a lista completa dos Telecentros.

Serviço Funerário

O Serviço Funérario, autarquia da Secretaria de Serviços, apresentou algumas novidades tecnológicas que foram implementadas.

Um exemplo é o Nyx, programa de software livre que começou a ser usado recentemente. O programa otimiza o atendimento do setor de informática do Serviço Funerário criando um banco de dados dos atendimentos. “O programa armazena as soluções que o técnico de informática efetuou quando houve determinado problema, desta forma fica mais fácil resolvê-lo caso ele se repita”, explicou Vitor Augusto de Souza.

Em parceria com a PUC, foram colocados QR Codes em túmulos de personalidades que estão sepultadas no Cemitério da Consolação. “Basta um aplicativo no celular, que lê este QR Code por meio da câmera, e os visitantes podem se informar melhor sobre alguma figura emblemática que está sepultada neste cemitério (Consolação)”, disse Elton Silva.



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