Heliópolis ganha projeto-piloto de câmeras de monitoramento acopladas à iluminação pública

Entorno do CEU Heliópolis está sendo monitorado por 13 câmeras acopladas a pontos de iluminação. Ao observar a mobilidade urbana da região, objetivo é proporcionar mais segurança

 

Foto: Fernando Pereira/Secom

Primeiro bairro a ser totalmente iluminado pela tecnologia LED, Heliópolis também foi contemplado para o lançamento de um projeto-piloto de câmeras de monitoramento acopladas aos pontos de iluminação pública. A iniciativa coordenada pela Secretaria de Serviços em parceria com a Universidade de São Paulo conta com 13 equipamentos instalados no entorno do CEU Heliópolis, dos quais 11 tem captação fixa e dois que giram 360 graus, que também ampliam e reduzem imagens quando acionados.

O objetivo desse projeto, que pode ser expandido por toda a cidade utilizando-se dos 620 mil pontos de iluminação, especialmente na periferia, é aumentar a sensação de segurança, além de monitorar a mobilidade urbana para identificar gargalos no transporte público e no trânsito em tempo real.

O controle das imagens é feito por meio de uma central dentro do CEU. “Servem para monitorar ocorrências no entorno, como a de ver que uma criança, que sempre anda acompanhada pelos seus responsáveis, está saindo da unidade sozinha ou, ainda, como está o trânsito na região e também por que o ponto de ônibus está apresentando um volume de pessoas além do normal para determinado horário”, disse Alberto Serra, diretor do Departamento de Iluminação Pública (Ilume).

Ainda segundo ele, por ser instalado em pontos com iluminação LED, não há perdas de qualidade das imagens, uma vez que esse tipo de lâmpada não distorce as cores.

De acordo com o secretário de Segurança Urbana, Benedito Mariano, espera-se que à medida que o projeto avance, as imagens das câmeras acopladas à iluminação pública contribuam para ampliar a segurança dos paulistanos. Segundo ele, a Guarda Civil Municipal (GCM) já conta com 100 câmeras instaladas em pontos estratégicos da cidade. “O passo seguinte seria ver como podemos articular as imagens oriundas desse projeto com as centrais da CET e da GCM”, enfatizou.