A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, e o Metrô de São Paulo vão desenvolver uma campanha de prevenção de quedas para a população idosa. Esse tipo de acidente compromete a autonomia e coloca em risco de morte milhares de pessoas idosas. Segundo o Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ESLI-Brasil), o resultado de uma pesquisa com 4.174 pessoas com 60 anos ou mais indica que 25% delas já sofreram quedas. A maior parte entre mulheres a partir dos 75 anos.

As principais causas de queda em idosos estão relacionadas a doenças, perda de massa muscular e de visão. A desidratação e a administração de remédios que podem provocar tonturas também são fatores que contribuem para as quedas, porque prejudicam o equilíbrio.

A fratura do fêmur - o osso mais longo e volumoso do corpo humano - é a consequência mais grave e a maior causa de mortalidade entre a população idosa, decorrente de quedas.

Uma forma de evitá-las é incentivar à prática de atividades físicas, principalmente aquelas que possam contribuir para o equilíbrio e o reforço muscular, como a prática de musculação. Também é importante a hidratação e o acompanhamento regular de saúde integral da pessoa idosa, para identificar problemas como a diabetes e outros fatores associados.

Pessoas idosas em São Paulo

O número de pessoas idosas na cidade de São Paulo aumentou significativamente nos últimos anos. Segundo dados do IBGE e projeções da Fundação Seade, em 1980, 6% da população eram pessoas idosas, ou 537.919 indivíduos. Esse percentual subiu para 15%, com 1.733.966 pessoas, em 2018. Enquanto a população entre 0 e 14 anos reduziu de 2.544.798 para 2.255.483 pessoas, o número de pessoas idosas praticamente triplicou no período.

De Secretaria Especial de Comunicação