Doação de medula óssea é essencial no tratamento de doenças como a leucemia

Para integrar o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, o primeiro passo é procurar um hemocentro e colher uma amostra de sangue

 O Dia Mundial do Doador de Medula Óssea é celebrado anualmente no terceiro sábado de setembro com o intuito de conscientizar a população sobre a importância desse ato no tratamento de doenças como a leucemia.

Encontrada no interior dos ossos, a medula óssea contém células-tronco hematopoiéticas (TCTH) que produzem os componentes do sangue, incluindo as hemácias ou glóbulos vermelhos, além das plaquetas. O transplante de medula óssea é uma modalidade de tratamento indicada para doenças relacionadas com a fabricação de células do sangue e com deficiências no sistema imunológico.

Os principais beneficiados com o transplante são pacientes com leucemias originárias das células da medula óssea, linfomas, doenças originadas do sistema imune em geral, dos gânglios e do baço, e anemias graves (adquiridas ou congênitas). Outras doenças, não tão frequentes, também podem ser tratadas com o transplante de medula, como as mielodisplasias, doenças do metabolismo, doenças autoimunes e vários tipos de tumores.

Requisitos para ser um doador

Para se tornar um doador de medula óssea, é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde, não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue, como HIV ou hepatite, além de não apresentar histórico de câncer, doença hematológica ou autoimune, como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide.

O cadastro de doadores de medula óssea é realizado em qualquer hemocentro. Para se cadastrar, basta apresentar um documento original de identidade e preencher um formulário com dados pessoais. Em seguida, será preciso fazer a coleta de uma amostra de sangue para testes de tipificação histocompatibilidade (HLA), um procedimento que identifica as características genéticas do doador que serão cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade.

A partir disso, os dados pessoais do doador e o seu tipo de HLA serão incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Dessa forma, quando houver um paciente com possível compatibilidade, o doador é contatado para realizar outros testes e avaliação clínica de saúde. Por este motivo, é necessário manter os dados sempre atualizados no site do Redome. Após estas etapas concluídas o doador poderá ser considerado apto e realizar a doação.

Como é feita a doação

Há duas formas de realizar a doação de medula óssea. A primeira requer uma internação de 24 horas e, no centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, as células são coletadas na região do quadril durante cerca de 90 minutos. Outra forma de doar é fazer a coleta diretamente da corrente sanguínea, por meio de um procedimento que dura cerca de três a quatro horas. Nesse caso, o doador recebe uma medicação por cinco dias para estimular as células-tronco.

É importante ressaltar que as células-tronco hematopoiéticas se reproduzem naturalmente. Sendo assim, cerca de duas semanas após a doação, o organismo do doador já está plenamente recuperado. Após um período de seis meses e preferencialmente usando um método de coleta diferente, o doador pode repetir o ato solidário.

Onde doar medula na capital paulista

Hospital São Paulo (Unifesp)
Rua Dr. Diogo de Faria, 824 - 1º andar - Vila Clementino
Telefone: (11) 5576-4240 - Opção:1

Hemocentro da Santa Casa de São Paulo
Rua Marquês de Itu, 579 - Laboratório 2º Andar - Vila Buarque
Telefones: (11) 2176-7249 ou 2176-7000 - Ramal: 7249

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
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