“Centro Diálogo Aberto” inicia nova etapa de participação

A nova ferramenta já está disponível na plataforma Gestão Urbana, com o objetivo de elaboração coletiva de ações que contribuam para a requalificação dos espaços públicos do Centro de São Paulo

Uma nova fase do Projeto “Centro Diálogo Aberto” começou. A partir de agora, está disponível na plataforma Gestão Urbana SP um novo canal de participação que permitirá a elaboração coletiva de ações que contribuam para a requalificação dos espaços públicos do centro de São Paulo. A idéia é ampliar o diálogo com a população abrindo ferramentas de participação para o projeto conceitual para o Vale do Anhangabaú e para os quatro projetos piloto da Área Central.
Neste primeiro momento será possível avaliar os cinco espaços em seu estado atual, através de 12 critérios relacionados aos seus aspectos físicos e ambientais, além da qualidade de seus equipamentos e atividades. A análise é guiada por fotos dos locais e o usuário poderá compartilhar sua avaliação no FaceBook.
Em breve, novas ferramentas serão lançadas permitindo também sugestões sobre o programa e atividades para cada um dos lugares.
A parceria entre a sociedade e poder público municipal nesse processo permitirá a elaboração de estratégias mais precisas para as intervenções propostas, diante da necessidade de diálogo e de ações entre ambos para a qualificação da nossa cidade.
O processo participativo, cuja importância é tornar pública a elaboração de diretrizes que vão incidir diretamente sobre a transformação do território central da cidade, foi iniciado em abril de 2013 com o objetivo de projetar o Centro de São Paulo, para que naturalmente as pessoas façam o que é bom para elas e para a cidade.
A primeira etapa contou com a realização de três workshops, com o objetivo de redefinir os significados e qualificar os espaços urbanos, confirmando o compromisso da administração municipal com o Centro da cidade.

Conheça a nova ferramenta e participe.

“Centro Diálogo Aberto”

Pensar e agir sobre a transformação da área central de São Paulo exige enfrentar o campo de projeto como um campo de negociação dos conflitos, onde a coexistência pacífica se torne não apenas possível, mas, sobretudo, desejável.
Diferentes elementos, estratégias e conceitos foram incorporados aos projetos piloto, para dar à cidade a oportunidade de experimentar a mudança. Suas reações e respostas podem alimentar diretamente na concepção de projetos mais permanentes. O método que será utilizado tem a chave para o longo processo de criação de um design urbano sustentável, criando um senso de propriedade, envolvimento das pessoas na tomada de decisão política e construção de uma base para o compromisso para mudanças futuras.
Os projetos iniciais não buscam construir novos espaços, mas sim transformar as estruturas preexistentes, renovando suas formas de uso.