Conheça o Parque do Carmo, maior da Zona Leste

Com aproximadamente 1.500.000 metros quadrados é o segundo maior parque urbano do município de São Paulo

Tanto no lado direito quanto esquerdo, várias árvores altas com folhagens verdes; no meio um caminho onde as pessoas se exercitam

Localizado em Itaquera, zona leste de SP, o Parque Municipal do Carmo chama atenção por sua rica fauna e flora, além de sua imensa reserva de Mata Atlântica.

Esta área verde abriga muitos animais, que ali encontram refúgio, alimentação e condições favoráveis para a sua reprodução. Foram registradas 193 espécies de FAUNA, sendo 164 vertebrados e 29 invertebrados, destacando-se 25 espécies de borboletas. Dentre as 145 espécies de aves, destacam-se as garças, mergulhões, martins-pescadores, irerês, socós e ananaís, que utilizam o lago, além de mamíferos como gambás, preguiça-de-três-dedos, macacos,veados-catingueiros, tatu, ouriço-cacheiro e caxinguelê. As diferentes paisagens do parque oferecem oportunidade de avistamento do imponente gavião-pega-macaco, rapinante ameaçado de extinção, e de espécies endêmicas de Mata Atlântica, como a borralhara-assobiadora e o pula-pula-assobiador.

Ocorrem também espécies florestais como tiê-de-topete, choquinha-lisa e choca-da-mata, de difícil observação. As aves noturnas registradas são coruja-orelhuda, curiangos e bacuraus. Ganham posição de destaque por seu belo canto o trinca-ferro-verdadeiro, graúna e canário-da-terra. Aqueles que estiverem atentos observarão diversas espécies de beija-flores e passarinhos vistosos: sanhaçu-de-fogo, saíra-viúva, saí-azul, fim-fim, saí-andorinha e saíra-de-chapéu-preto, além do singular arapaçu-do-cerrado.

Assim como sua Fauna, sua FLORA é riquíssima e reúne distintas espécies, por exemplo: eucaliptais, remanescentes da Mata Atlântica com mata ciliar, campos antrópicos, brejos, áreas ajardinadas, bosques heterogêneos, maciços arbóreos, cafezal, bosque de cerejeiras e um viveiro de produção de mudas.

Destaques: aldrago, angico, araribá-rosa, bambu-chinês, bambu-imperial, canela-ferrugem, copaíba, espatódea, falsa-figueira-benjamim, falsa-seringueira, flor-de-abril, gameleira-brava, ginkgo, grevílea-gigante, ingá-ferradura, ipê-amarelo, ipê-branco, jequitibá-rosa, jerivá, liquidâmbar, magnólia amarela, magnólia-branca, mangueira, paineira, pau-de-balsa, etc. Já foram registradas 147 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: canela-amarela, pau-brasil, ipê-felpudo, jequitibá-rosa e pinheiro-do-paraná.

Seus Gramados e campos possuem espécies nativas e exóticas. O Parque apresenta ainda um cafezal, um pomar e um bosque de cerejeiras com 2.300 árvores do tipo. É a segunda maior área fora do Japão com cerejeiras, árvore-símbolo do país oriental. Todos os anos o parque sedia a tradicional Festa das Cerejeiras para comemorar o florir da árvore-símbolo do Japão, marca da comunidade nipônica que vive na região, onde ocorre a prática do “hanami”, ritual que consiste em sentar-se sob as cerejeiras e contemplá-las por longo período.

No quesito INFRAESTRUTURA, o parque possui inúmeras alternativas para lazer e conhecimento:  Museu do Meio Ambiente, monjolo, lagos, estacionamento, anfiteatro natural, aparelhos de ginástica, campos de futebol, ciclovia, pista de Cooper, playgrounds, quiosques, churrasqueiras, gramado para piquenique, sanitários e redário. Funcionam no local o Viveiro Arthur Etzel, o Planetário Prof. Acácio Riberi, a Base Setorial, o Bosque da Leitura (pertencente à Secretaria Municipal de Cultura) e a Base da Guarda Civil Metropolitana. Acessibilidade em equipamentos de ginástica, banheiros, entrada do parque e áreas de circulação.