Em encontro inédito na capital fluminense na última sexta-feira (10) para apresentação do Novo Fundo Clima a diversas cidades brasileiras, a fim de dar orientações para efetivar seu uso, a Chefe de Gabinete da SVMA, Tamires Oliveira, acompanhou as apresentações dos projetos dos municípios que já possuem financiamento em andamento e se reuniu com os responsáveis pelo Departamento de Desenvolvimento Urbano, Cultura e Turismo para tratar de possível financiamento para a implantação de parques mostrada semanas antes no Fórum Urbanshift, em Belém do Pará.
O fundo criado é exclusivo para projetos verdes e tem as seguintes modalidades para diferentes objetivos: Desenvolvimento Urbano Resiliente e Sustentável, Indústria Verde, Logística de Transporte, Transporte Coletivo e Mobilidade Verdes, Transição Energética, Florestas Nativas e Recursos Hídricos e Serviços e Inovação Verdes. Além da apresentação, o objetivo também foi orientar aos municípios como tornar os processos de financiamentos mais efetivos e como aperfeiçoar os programas e projetos.
No Fórum Urbanshift, que aconteceu durante os dias 16 e 19 de abril, um dos principais temas discutidos foi o financiamento para cidades resilientes e verdes. Nesse congresso, foi apresentado, pela SVMA, um programa de implantação de parques e unidades de conservação até 2030 no município de São Paulo como medida de enfrentamento às mudanças climáticas. O BNDES se interessou pelo projeto e levantou a possibilidade do financiamento por meio do Fundo Clima.
“Estamos felizes em ver o reflexo do trabalho feito nesse convite pelo BNDES para discutirmos o financiamento desse projeto tão importante, que levou em conta as áreas mapeadas pelo PLANPAVEL, além dos aspectos urbanísticos e sociais, risco ambiental, recursos naturais e proteção ambiental.” afirmou Tamires Oliveira.
O que é o PLANPAVEL?
O Plano Municipal de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres-PLANPAVEL é uma ferramenta de planejamento e gestão com objetivo de, entre outros, aumentar a cobertura vegetal das áreas públicas e particulares, ampliar e requalificar as áreas verdes públicas prioritariamente nos territórios densamente ocupados, carentes de cobertura vegetal e de áreas públicas de lazer, maximizar os serviços ecossistêmicos, aprimorar a governança e gestão das áreas verdes, requalificar cursos d’água e espaços livres públicos, sendo desejável o acesso da população a uma área verde pública de boa qualidade no raio de um quilometro da residência.
Essa reportagem contempla os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) 11 (Cidades e comunidades sustentáveis) e 17 (Parcerias e meios de implementação).
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