Diversas frentes intensificam as obras da Operação Urbana Água Branca – na Pompéia

As obras da Operação Urbana Água Branca seguem a todo vapor com diversas frentes de trabalho ao longo do trecho para construção das galerias para os córregos Sumaré e Água Preta, na Zona Oeste da cidade.

Os poços de serviço próximos à Marginal Tietê têm túneis com 25 metros de extensão que seguem sentido Marginal. Esses túneis finalizarão o curso das águas que seguirão pela galeria até a embocadura do rio. O projeto da embocadura já está pronto e aguarda liberação do Departamento de Águas e Energia Elétrica, DAEE, para ser executado.

Trilho que auxilia o transporte de entulho nos túneis de grande extensão

 

Retirada de entulho proveniente das escavações

 

“A embocadura precisa ficar abaixo do nível do rio, que tem cerca de quatro metros e, para desenvolver o projeto, é preciso fazer um desvio, uma barragem provisória no curso do rio para que seja feita uma plataforma de trabalho”, explicou o engenheiro responsável pela obra, Chen Cheng Tung, da SPObras. Essa etapa deve ser iniciada logo após o período de chuvas intensas, pois a barragem vai diminuir parte do curso do rio, diminuindo provisoriamente a vazão no trecho.

Seguindo em direção à Av. Marques de São Vicente, 150 metros de aduelas já estão instaladas e aterradas. A galeria a céu aberto segue margeando a Escola de Samba Mancha Verde até o acesso da Marginal Tietê à Av. Nicolas Boer, que terá seu curso transferido a partir da próxima semana para que a galeria atravesse a via. Faltam apenas sete metros para a galeria chegar a esta rua.

Faltam sete metros para aduelas cruzarem a rua e chegarem ao terreno da CET

 

“A rua será fechada e o trânsito será desviado por um acesso no terreno da CET que já foi escavado e receberá rachão e pavimentação para atender o trânsito local”, explicou o engenheiro. Uma cabine primária da CET também foi desativada e removida devido a obra.

Rua terá trânsito desviado passando dentro do terreno da CET para que as aduelas passem sob a via

 

As aduelas deste trecho se conectarão aos túneis no terreno da CET. Os túneis neste trecho seguirão também no sentido da Av. Marques de São Vicente, um deles está com 25 metros de extensão e o outro com 40 metros, quase iniciando a travessia sob a avenida. Com o aumento da extensão, foram instalados nestes poços de serviço um trilho que leva pequenas caçambas até o ponto de avanço do túnel para auxiliar na remoção e condução do entulho.

Na Av. Marques de São Vicente os poços de serviço que alcançaram a cota do projeto, com profundidade de 15 metros, já tem túneis em processo de avanço. Um deles alcançou 30 metros e outro, 20 metros de extensão.

Deste local, a galeria segue a céu aberto margeando a Av. Nicolas Boer até a CPTM. Neste trecho, próximo à Av. Marques de São Vicente, a equipe aguardava liberação do Termo de Compromisso Ambiental, TCA, para retirada de 21 árvores e seguir com a cravação de perfis e a instalação de 100 metros de aduelas.

Essas aduelas se conectarão aos 160 metros de túnel que já estão instalados e aterrados seguindo no sentido dos trilhos da CPTM. A galeria já chegou na empresa Pedrasil, que teve sua portaria transferida e também terá nos próximos dias o acesso modificado para que a galeria chegue próxima ao poço de serviço que margeia a CPTM.

“O poço de serviço já atingiu a cota de escavação e terá a laje de fundo concretada ainda esta semana”, explicou Chen.

Poço de serviço próximo à CPTM atingiu a cota e terá laje de fundo pavimentada

 

Segundo o gerente de obras da SPObras, Norberto Duran, já está em fase de estudo um projeto, também para este trecho, que vai interligar as duas galerias. “Estamos elaborando a construção de uma caixa que vai receber a água que chegará pelo túnel da CPTM, das aduelas e da galeria do Córrego Sumaré”, explicou.

Árvores

Para iniciar a nova frente continuando a instalação de mais 100 metros de aduelas paralelas à Av. Nicolas Boer foi necessário realizar o Projeto de Compensação Ambiental e aguardar a liberação do TCA para que fossem removidas 10 árvores exóticas e 11 já mortas. As árvores ainda eram pequenas, pois já faziam parte do processo de compensação da construtora Tecnisa que está executando obras de um condomínio no terreno.

Com as espécies suprimidas teve início a cravação dos perfis para instalação de mais 100 metros de aduelas

 

O TCA determinou o transplante de 41 exemplares, já realizados na área da Tecnisa, e o plantio de mais 63 mudas que estão sendo adquiridas e serão plantadas às margens da galeria assim que tudo estiver aterrado.

 

Assessoria de Comunicação de SPObras
20/10/2014