SPObras apresenta panorama sobre a troca do mobiliário urbano na cidade de São Paulo

Até hoje já foram substituídos 3.953 abrigos e todos os mil relógios já estão instalados por toda cidade

A substituição do mobiliário urbano da cidade vem caminhando em ótimo ritmo. Até o mês de outubro, já foram trocados 3.953 abrigos em todas as regiões da cidade. A meta de instalar mil relógios de rua já está alcançada e até o final de 2014 devemos contar com 4.320 abrigos instalados.

Até o final de 2015, como reza o contrato, todos os 6.500 abrigos da capital deverão ter sido trocados.

Esse é o maior contrato e o maior parque instalado do mundo. O tamanho e as particularidades de São Paulo fazem dessa cidade única em seu contexto.

Mesmo com tantas diferenças geográficas e de infraestrutura, a Prefeitura vem conseguido instalar os abrigos e relógios de forma a cumprir o que foi estabelecido em contrato, dentro do prazo determinado.

A cara da capital paulista já é outra desde a instalação dos primeiros abrigos. Mais modernos, mais bonitos, mais acessíveis e feitos com materiais nobres, os novos abrigos vieram para ficar a até ganharam prêmio de design.

Segundo Sérgio Rodrigues, arquiteto de SPObras e responsável pelo gerenciamento e fiscalização desse contrato, são instalados, em média, 240 abrigos por mês. Ele explicou ainda o modelo de contrato de concessão onerosa, tal modelo foi utilizado na concessão do novo mobiliário urbano de São Paulo.

Neste tipo de contrato, através de um processo licitatório, a Prefeitura concede o direito para que uma empresa particular execute uma obra pública ou utilize um bem público, por sua conta e risco, obedecendo às diretrizes e prazos presentes no contrato. Como contrapartida, a empresa vencedora da licitação paga à Prefeitura uma Outorga Onerosa por poder utilizar um espaço ou bem público, nesse caso o bem público são os abrigos e relógios de rua.

A empresa privada assume todos os riscos do empreendimento e, para sustentar seu modelo de negócio, têm a permissão para explorar a publicidade, gerando assim receita para manter o equipamentos instalados e ainda pagar a outorga onerosa. Ambos os contratos, tanto dos pontos de ônibus como dos relógios de rua, tem duração de 25 anos.

É importante ressaltar que esse modelo de concessão é extremamente vantajoso para o poder público. Todo o custo com desenvolvimento do projeto, produção, instalação, manutenção e troca dos equipamentos (no caso de danos) é de responsabilidade exclusiva das concessionárias. Nenhum custo é passado à Prefeitura.

Painéis interativos

No caso dos novos relógios de rua, todos os 320 endereços que contavam com o antigo modelo receberam os novos aparelhos; outros endereços também foram selecionados para receber o novo equipamento. Os novos relógios, além de mostrarem a hora e a temperatura (dados colhidos nas estações da CETESB), também passam, em seus painéis de LED, informações úteis aos munícipes.

Essas informações passadas pelos displays podem variar desde avisos de risco de alagamento, desvios no trânsito até mesmo o placar dos jogos durante a COPA de 2014. Os novos relógios já provaram ser um excelente canal de comunicação entre a administração pública e a população.

Alguns modelos dos novos abrigos também já estão recebendo painéis interativos. Esses abrigos mostram para o usuário dicas culturais e gastronômicas de locais próximos ao ponto de ônibus. Esses abrigos podem ser encontrados principalmente nas avenidas Faria Lima e Paulista.

O processo de instalação, tanto dos abrigos como dos relógios, envolve um grande número de colaboradores e uma grande logística, como ressaltou Sérgio Rodrigues. “Cada abrigo instalado é uma obra de engenharia. É necessário interditar parte do passeio, quebrar o piso, fazer a fundação de concreto, além de passar cabos de energia.” Outra dificuldade encontrada durante o processo de instalação é o mapeamento do subterrâneo da cidade, que nem sempre condiz com a realidade.

Corredores de ônibus também já contam com novos abrigos

Além dos abrigos instalados normalmente nas ruas da cidade, SPObras também já deu início à instalação dos novos abrigos nos corredores de ônibus. Até o momento já são 90 paradas instaladas, distribuídas entre os corredores das avenidas Nove de Julho, Juscelino Kubitscheck e Inajar de Souza (onde o corredor de ônibus é totalmente remodelado).

Novos abrigos já instalados no corredor Inajar de Souza

Os paulistanos já podem perceber que existem três “famílias” distintas de abrigos, são elas: Minimalista, Caos estruturado e Brutalista. Cada “família” conta ainda com suas variações, para se adequar ao maior número possível de locais de instalação.

As três “famílias” foram criadas para que os novos abrigos se integrem à paisagem urbana ao seu redor. Os abrigos minimalistas são instalados em locais históricos, como as regiões centrais da cidade.

O modelo Caos Estruturado conta com uma estrutura mais simples, porém moderna e segura, e é instalado em quase toda a cidade.

Abrigo da família Caos Estruturado

Por fim, o modelo Brutalista foi pensado para áreas com grandes obras e estruturas arrojadas, como pontes e viadutos.

 

Abrigo da família Brutalista

Além de mais modernos e totalmente acessíveis, os novos abrigos trazem mais segurança para quem espera o transporte público. Como explicou Sérgio Rodrigues, boa parte da estrutura dos abrigos é feita em vidro laminado. Esse material é composto por duas ou mais folhas de vidro unidas por películas de etil vinil acetato (EVA). Se por algum motivo o vidro se quebrar, os estilhaços permanecerão presos à película de EVA, e não representarão risco para quem estiver esperando no ponto de ônibus.

Os novos abrigos foram projetados pelo premiado arquiteto Guto Índio da Costa. O design das estruturas foi vencedor do Prêmio IDEA/ Brasil 2013, edição nacional do International Design Ecellence Awards. Entre 400 projetos inscritos no concurso, os abrigos de São Paulo ficaram em segundo lugar.

Clique aqui e confira como é feita a instalação de um abrigo na capital paulista.
 

 

Assessoria de Comunicação

28/10/2014 - SPOBRAS