Construção das pontes Laguna e Itapaiúna muda a rotina dos moradores da região

SPObras está construindo duas obras de grande envergadura na cidade. Trata-se das pontes Laguna e Itapaiúna, na zona sul.

Erguidas na Marginal Pinheiros, próximas ao Parque Burle Marx, as duas pontes vão dividir com as pontes Morumbi, João Dias e Transamérica o movimento intenso de veículos, especialmente nos horários de rush e distribuir melhor o fluxo.

O traçado dos equipamentos, que já transformam radicalmente a paisagem, vem despertando a atenção da população.

Não é surpresa, pois as pontes trarão uma melhora imediata para a vida dos moradores. Elas se somam às outras grandes obras viárias e urbanas previstas pela Operação Urbana Água Espraiada. Uma delas é o prolongamento da Av. Dr. Chucri Zaidan até a Av. João Dias, que dará fluidez aos motoristas que se dirigem para a região de Santo Amaro. Obra igualmente complexa, ela prevê desapropriações e cortará o bairro Chácara Santo Antônio por meio de um túnel.

Vista lateral da rampa de descida da Ponte Laguna

 

 A ponte Laguna será construída na altura da Rua Laguna, do lado direito com sentido bairro – centro da Av. Marginal Pinheiros. Ela terá 360 metros de extensão, duas faixas de rolamento, com ciclovia e pista para pedestres. Será uma alternativa viária para os que vêm da região de Santo Amaro com destino ao outro lado da Av. Marginal Pinheiros, na altura do Parque Burle Marx. A ponte Itapaiúna, também com três faixas e sentido único, levará o motorista do Panambi até a Av. Dr. Chucri Zaidan e terá 340 metros de extensão, com mão única, três faixas de rolamento e passarela para pedestres. A previsão é de que as duas pontes estejam concluídas até o final de 2016.

A Operação Urbana Consorciada Água Espraiada vai investir na região da Av. Roberto Marinho algo em torno de R$ 4 bilhões. É a maior Operação Urbana ora em curso da cidade de São Paulo.

Canteiro de obras da Ponte Laguna, na altura do Parque Burle Marx; ao fundo a rampa de descida da ponte

 

Manejo Arbóreo

Na operação de manejo arbóreo, para construção das pontes, foram removidas 28 palmeiras imperais em frente à entrada do Panamby / Burle Marx. Essas palmeiras foram transplantadas em linha, na continuidade, e não sofreram nenhum dano.

Nesse caso, especificamente, houve um estudo ambiental que durou sete meses, com levantamento de todas as espécies de árvores encontradas no local, levando em conta os seguintes critérios: altura, diâmetro do caule ou tronco e estado fitossanitário.

Esses dados são necessários para que o manejo arbóreo seja planejado, de acordo com as diretrizes do TCA (Termo de Compromisso Ambiental) emitido pela Secretaria do Verde.

Cada espécie foi analisada a fim de dar destinação adequada ou ter substituição por outra espécie. Por ser área de preservação permanente, localizada nas margens do curso das águas do Rio Tietê, a compensação exigida pela CETESB é multiplicada por dez para cada espécie.

 

Assessoria de Comunicação

26/11/2014 - SPObras