SPObras apresenta projetos em nova audiência pública da Operação Urbana Água Branca

Em reunião com a comunidade, SPObras fez mais uma apresentação do projeto viário Pirituba-Lapa

A convite da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara dos Vereadores, a SPObras compareceu à mais uma audiência pública, na manhã do sábado, 13 de dezembro, no Centro Universitário Anhanguera, para apresentar e colocar em discussão o projeto da ligação viária Pirituba-Lapa, um conjunto de obras que tem como peça central uma nova ponte, previsto pela Operação Urbana Água Branca.

O complexo viário irá desafogar o tráfego intenso, nos dois sentidos, na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães.

A audiência contou com a presença da comunidade local, vereadores, representantes de associações e moradores e do diretor de Desenvolvimento de Projetos de SPObras, Ricardo Pereira, que apresentou os projetos e respondeu as dúvidas da comunidade.
 

A audiência contou com a presença da comunidade local

 

 A nova ponte começa na Av. Raimundo Pereira de Magalhães, passa por cima do rio Tietê e chega à Rua John Harrison. A ponte terá mão dupla, ciclovia e pista exclusiva para os ônibus. A Rua John Harrison será alargada, terá duas pistas e ciclovia.

De acordo com o projeto, diversas linhas de ônibus serão remanejadas para passar pela ponte. Segundo estudos feitos por simulações, os ônibus terão 25 minutos reduzidos com o novo trajeto, um ganho sensível para moradores da região.

Tais mudanças refletirão na redução dos conflitos viários na Av. Raimundo Magalhães, em maior fluidez no trânsito no Alto da Lapa e também na Av. Marquês de São Vicente. Outro benefício importante: o novo viário irá acabar com o alagamento na passagem inferior da Linha 8 – Diamante, da CPTM.

Durante o evento vários aspectos técnicos do projeto e da obra foram explicados aos presentes

 

 Os questionamentos forma vários. Jairo Glikson, por exemplo, da Associação Amocity Lapa, reclamou da ausência de alças de acesso às marginais.

Pereira explicou que “o projeto viário da ponte foi concebido desta forma propositadamente. Esta não é uma ponte que vai levar os carros para a marginal Tietê. A nova ponte está concebida para dar velocidade aos transportes coletivos”.

Muitos deram boas-vindas à obra. A ex-vereadora Lídia Corrêa, também moradora da região, fez um relato histórico, pelo qual se pôde observar o crescimento imobiliário da região e dos bairros vizinhos e, neste cenário, a urgência da obra viária. Ricardo Pereira noticiou que o projeto básico já está concluído, e que já permite a abertura do processo licitatório. A obra tem previsão de dois anos de duração e será feita com recursos da Operação Urbana Água Branca.

A plateia pôde fazer intervenções para que dúvidas fossem explicadas

 

Assessoria de Comunicação de SPObras

SP - 22/12/2014