Obras do túnel do Corredor Radial 1 estão avançadas

As paredes de diafragma estão quase todas concluídas

 Com pouco mais de dois meses de obra do corredor de ônibus Radial 1, a equipe já conseguiu concluir 50% das paredes diafragma do túnel. A parede diafragma é um elemento de fundação, que faz no subsolo um muro vertical de concreto armado executado em lamelas e que fazem parte da estrutura de paredes dos túneis.

As atividades estão divididas em duas frentes de trabalho na região oeste, sob o Viaduto Antonio Nakashima, e outra na região leste do túnel, no sentido Radial Leste, onde estão focados trabalhos de execução das paredes.

Algumas tubulações de água e esgoto precisarão ser remanejadas 

 

Nesta região, equipes trabalham na implantação de paredes diafragma frontais para emboque do túnel em NATM. A escavação é feita com máquinas Clam Shell, sendo lançado através de bombeamento simultaneamente com a escavação, fluido estabilizante à base de polímeros biodegradáveis para impedir desbarrancamentos das paredes do terreno.

Após a escavação são colocadas as chapas-junta nas extremidades para ligar os trechos executados e, em seguida, são colocadas as armaduras. A última etapa é o lançamento do concreto. O concreto é lançado em tubo tremonha implantado no meio da lamela para garantir o lançamento submerso do concreto, utilizando ainda bomba para recalque do fluido estabilizante simultaneamente ao lançamento.

Montagem das gaiolas metálicas, estruturas que são instaladas dentro das lamelas

 

Após a concretagem das lamelas, é preparado o topo das paredes para a execução de vigas de coroamento, estrutura armada que serve como travamento. Assim que as paredes diafragma forem concluídas, terá início o jet grounting.

“A aplicação de jet grounting, tecnologia que permite mais estabilidade ao solo, com a introdução de um jato de calda de cimento em alta pressão e grande velocidade, formará no fundo das paredes diafragma colunas de solo-cimento dando mais estabilidade e impermeabilização ao solo”, explicou o engenheiro responsável pela obra, Maurício Prado, da SPObras.

Instalação do tubo tremonha

 

Em seguida terá início o rebaixamento do lençol freático e a escavação mecânica até o nível dos tirantes - elemento linear capaz de transmitir esforços de tração entre as suas extremidades.

Já na outra frente da obra, que fica a oeste do túnel, as concessionárias de telefonia, água, gás e energia elétrica trabalham no remanejamento de postes, redes e fiações subterrâneas.

Remoção de poste dos trólebus

 

Túnel para ônibus

Este será o primeiro túnel exclusivo para o transporte coletivo da Capital. Foi iniciado há dois meses, o corredor terá 12 quilômetros de extensão e ligará o Terminal Parque D. Pedro II e a Estação Vila Matilde do Metrô, através da Av. Alcântara Machado - Radial Leste. 
 

Assessoria de Comunicação de SPObras

SP - 13/02/2015