Obras para o desemboque de novas galerias no Rio Tietê estão em fase final

Estão em fase final as obras do desemboque das novas galerias dos córregos Água Preta e Sumaré no rio Tietê. A última etapa, a concretagem da laje de fundo, já está em execução. Para garantir a integridade da obra e conter os impactos do trânsito intenso da Marginal foram utilizadas cortinas de concreto, lajes de proteção, tirantes e vigas.

Desemboque das galerias no Rio Tietê

A nova galeria do córrego Água Preta, no trecho entre o rio Tietê e o canteiro da Pedrasil, está com todos os túneis e aduelas interligados somando assim um quilômetro de extensão. No canteiro da Pedrasil a caixa de enlace das duas novas galerias está sendo finalizada.

A caixa de enlace é o mecanismo que permite um “equilíbrio” entre a vazão das duas galerias, caso uma delas fique mais cheia. Em doze metros de caixa, quatro “janelas” já foram executas, permitindo a interligação das duas galerias.

Janelas das caixas de enlace 

A instalação das 21 vigas direcionais, que passam sob os trilhos da CPTM e chegam até o canteiro de obras da Kalunga, está em fase de finalização. Com a conclusão desse processo, terá início a construção do túnel que cruzará os trilhos. O diâmetro desse túnel poderá ser alargado posteriormente.

Na Praça Raízes da Pompéia mais um trecho da nova galeria do córrego Água Preta está em execução. O túnel, que passa sob a Avenida Francisco Matarazzo, está com 28 metros de comprimento.

As aduelas, no canteiro da quadra da escola de samba Mancha Verde, já foram aterradas e agora recebem “pisograma”. Como o próprio nome diz, esse tipo de pavimentação permite o plantio de grama, tornando o piso permeável e dando um aspecto menos austero à paisagem urbana.

Implantação do "pisograma"

Os poços utilizados na execução dos túneis e galerias começarão a ser fechados. As tampas de concreto já estão em produção com diâmetro que irá variar de cinco a oito metros. Cada tampa terá uma pequena abertura que permitirá a entrada de funcionários no poço para a manutenção das novas galerias.

Fabricação das tampas de concreto para os poços

A obra:

Objetivando acabar com os alagamentos cíclicos na região, causados por anos de adensamento, ocupação desordenada, impermeabilização do solo e, ainda, pela deficiência das redes e galerias existentes, estão em andamento obras de construção de novas galerias de captação de águas pluviais, complementares e paralelas às atuais, responsáveis por aumentar a vazão dos córregos Sumaré e Água Preta. A capacidade de vazão do córrego Sumaré passará dos atuais 15,3 m³/segundo para 65,3 m³/segundo. Já o córrego Água Preta terá sua capacidade ampliada dos atuais 11 m³/seg para 73,5 m³/seg. O reforço de galeria do córrego Água Preta terá aproximadamente 3.250 metros de extensão e o de galeria do córrego Sumaré terá 2.570 metros de extensão. A canalização dos córregos Água Preta e Sumaré projeta cem anos sem riscos de enchentes na região Oeste.

 

Assessoria de Comunicação de SPObras

SP - 03/09/2015