Prefeitura libera viaduto da Marginal Pinheiros em 18 de março para veículos leves

Abertura da pista acontecerá dois meses antes do prazo previsto

O prefeito Bruno Covas anunciou nesta terça-feira (12) que o viaduto da Marginal Pinheiros poderá ser aberto para circulação de carros leves no dia 18 de março. A reabertura para os carros ocorrerá dois meses antes do previsto.

Acompanhado dos secretários municipais Edson Caram (Mobilidade e Transportes) e Vitor Aly (Infraestrutura Urbana e Obras), o prefeito vistoriou a instalação das fibras de carbono no tabuleiro, material mais resistente e durável que substitui o aço, e também acompanhou a recuperação da junta de dilatação e a troca dos aparelhos de apoio de dois pilares. O investimento nesta etapa das obras foi de R$ 19,9 milhões.

Segundo o prefeito Bruno Covas, serão feitos alguns testes durante o período do carnaval. “As obras de manutenção poderão ser feitas já com o viaduto sendo utilizado pela população com carros leves. Vamos fazer uma fase de testes para poder comprovar. Caso os testes confirmem essa hipótese o viaduto será liberado para carros leves a partir do dia 18 de março”.

Covas confirmou que o edital de licitação para recuperar o restante da estrutura do viaduto será lançado na próxima semana. O valor é estimando em R$ 10 milhões. Entre as principais intervenções estão previstas: trocas de juntas de apoio, de duas juntas de dilatação (no começo e no final da estrutura) e dos guarda-corpos, além da correção de fissuras nos pilares.

Outra novidade anunciada é que a velocidade de circulação dos trens da linha 9 Esmeralda da CPTM volta ao normal nesta terça (12). Os trens da linha 9 Esmeralda estavam operando em velocidade reduzida desde o dia 19 de novembro. Esta foi uma das medidas adotadas para a preservação do viaduto.

A Prefeitura fez todos os esforços para manter a estrutura do viaduto, já que sua demolição e reconstrução levaria até 3 anos, ao custo de R$ 70 milhões,

Histórico

Poucas horas após o incidente, no dia 15 de novembro de 2018, foi iniciado o escoramento de 120 dos 200 metros da parte da pista (tabuleiro) que cedeu. Todos os esforços de engenharia ficaram voltados para preservar a estrutura do viaduto. Ao lado do pilar sobre o qual a pista cedeu, foi feito outro de apoio, com três macacos hidráulicos, para alivio do peso do tabuleiro.

Após 15 dias, foi iniciada a bem sucedida operação para que fosse reerguida a estrutura. O processo, conhecido na engenharia como macaqueamento, foi concluído uma semana antes do previsto.

Foram utilizados seis macacos hidráulicos, cada um com capacidade para erguer 300 toneladas. A instalação dos equipamentos foi feita sobre um bloco de reação, apoiado em dez estacas. Trabalharam na operação 60 operários e engenheiros da JZ Engenharia, contratada em caráter emergencial para as obras do viaduto; 17 engenheiros, técnicos e topógrafos da São Paulo Obras (SPObras), responsável pelo gerenciamento da obra. Quatro técnicos da CPTM acompanharam a operação, já que durante o macaqueamento a linha 9 Esmerada teve a circulação de trens interrompida, para garantir a segurança dos usuários.

Dois meses após a estrutura ter cedido, a viga recebeu concretagem e foi concluída a reforma de dois pilares, que agora também contam com pilares de apoio.

Trânsito no entorno

Atualmente, apenas 2,9 km da pista expressa continuam totalmente bloqueados no sentido Castello Branco da Marginal, entre o Parque Villa Lobos e o acesso à Rodovia Pres. Castello Branco, próximo ao CDP de Pinheiros. Essa interdição é necessária para possibilitar o andamento das obras de recuperação do viaduto avariado.

Além das intervenções na Marginal, outras ações foram tomadas pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes:

- A CET reforçou a equipe de agentes de trânsito ao longo da Marginal Pinheiros, e na cidade há faixas de vinil e painéis móveis de mensagens variáveis orientando os motoristas sobre a interdição;

- A SPTrans reforçou as equipes de fiscalização das faixas exclusivas de ônibus;

- Rodízio municipal de veículos liberado na Marginal Pinheiros, sentido Castello Branco, entre a Av. dos Bandeirantes e a Ponte dos Remédios. A medida favorece motoristas que já estão saindo da área de vigência do rodízio, para que não sejam autuados caso se vejam retidos numa eventual lentidão;

- Acordo com a Ceagesp para antecipação em três horas da abertura dos portões para os caminhões, implantação de novas entradas e ampliação de 5 para 11 o número de faixas de acesso de caminhões ao Entreposto; e implantação de mão-dupla de direção na Rua Xavier Kraus;

Reunião com taxistas que aceitaram oferecer desconto de 40% em corridas solicitadas pela plataforma SPTaxi que tenham origem ou destino na área afetada pela interdição. Liberação da circulação de táxis sem passageiros em três corredores exclusivos de ônibus, enquanto durarem as obras. Criação de cinco bolsões de estacionamento para embarque e desembarque de táxis em locais próximos aos trechos mais críticos e nas proximidades de estações e terminais de transporte público, para facilitar a integração entre modais;

- Os aplicativos se comprometeram em buscar alternativas para auxiliar os deslocamentos da população durante o período de interdição da pista expressa da Marginal Pinheiros;

- Manutenção da faixa exclusiva para ônibus na Marginal.

É importante destacar que os agentes da CET mantêm plantão de 24 horas todos os dias da semana para acompanhar o comportamento do trânsito e oferecer melhores condições de tráfego aos usuários da via.

Secretaria Especial de Comunicação
12/02/2019


Prefeitura libera o tráfego de carros e caminhões no viaduto da Marginal de Pinheiros
Testes de carga comprovaram que a estrutura está pronta para o trânsito da Marginal de Pinheiros
 

Após quatro meses em obras, o viaduto da Marginal Pinheiros foi liberado à circulação de todos os tipos de veículos – leves e pesados – a partir deste sábado (16). A Prefeitura liberou o tráfego dois meses antes do prazo inicialmente previsto (15 de maio). As operações foram acompanhadas pelo prefeito Bruno Covas e pelos secretários Vitor Aly (Infraestrutura Urbana e Obras) e Edson Caram (Mobilidade e Transportes).

Para liberação da via, a JZ Engenharia e Comércio Ltda., responsável pela obra emergencial de recuperação da estrutura, realizou testes de carga que comprovaram a estabilidade do viaduto. Dois tipos de teste foram feitos. No teste dinâmico, uma carreta com 55 toneladas se deslocou em velocidade constante. No teste estático, 45 caminhões, cada um com 26 toneladas, ficaram parados sobre o viaduto em locais pré-determinados.

Para o teste foram utlizados 45 caminhões com 28 toneladas cada.

Para medir o comportamento da estrutura, foram instalados 49 sensores ao longo da pista e nos pilares que, por meio de sinal elétrico, captam a movimentação da ponte fora do padrão.

Histórico

Poucas horas após o incidente, no dia 15 de novembro de 2018, foi iniciado o escoramento de 120 dos 200 metros da parte da pista (tabuleiro) que cedeu. Todos os esforços de engenharia ficaram voltados para preservar a estrutura do viaduto. Ao lado do pilar sobre o qual a pista cedeu, foi feito outro, de apoio, com três macacos hidráulicos, para aliviar o peso do tabuleiro.

Após 15 dias, foi realizada a bem-sucedida operação para que fosse reerguida a estrutura. O processo, conhecido na engenharia como macaqueamento, foi concluído uma semana antes do previsto.

Foram utilizados seis macacos hidráulicos, cada um com capacidade para erguer 300 toneladas. A instalação dos equipamentos foi feita sobre um bloco de reação apoiado em dez estacas. Trabalharam na operação 60 operários e engenheiros da JZ Engenharia, 17 engenheiros, técnicos e topógrafos da São Paulo Obras (SPObras), responsável pelo gerenciamento da obra.

Para recuperar o viaduto, foram aplicadas fibras de carbono no tabuleiro (pista), material mais resistente e durável que substitui o aço; foi recuperada a junta de dilatação e substituídos os aparelhos de apoio de dois pilares. O investimento nesta etapa das obras é de R$ 19,9 milhões.

Outros R$ 6,58 milhões devem ser aplicados na execução das reformas no viaduto. Entre as principais intervenções estão previstas: trocas de juntas de apoio, de duas juntas de dilatação (no começo e no final da estrutura) e dos guarda-corpos, além da correção de fissuras nos pilares. O edital de licitação foi lançado no dia 16 de fevereiro e as propostas devem ser entregues no dia 12 de abril.

Manutenção

A SIURB já vistoriou 33 pontes e viadutos. Deste total, em 16 Obras de Arte Especiais (OAE) foram contratadas empresas para realizar laudos estruturais por emergência. Nas 17 restantes os laudos serão contratados por licitação pública.

Nove empresas estão realizando laudos estruturais por emergência, uma espécie de radiografia de cada uma das estruturas. Desde janeiro, quando os trabalhos foram iniciados, a Prefeitura interditou parcialmente a Ponte da Freguesia do Ó e a da Casa Verde, além da Ponte da Marginal do Tietê que dá acesso à Dutra, que foi totalmente interditada após a constatação do rompimento de uma viga. Todas as medidas adotadas têm o objetivo de garantir a total segurança da população.

Na Ponte da Dutra já foi feito teste de carga para que a G2O Gerenciamento de Obras Ltda., responsável pela obra emergencial, possa avaliar se a estrutura apresenta algum problema adicional, após o rompimento da viga. Nela também está sendo feito laudo estrutural pela Concremat Engenharia e Tecnologia. Até o dia 22, será possível avaliar quais as obras a serem realizadas para recuperá-la.

A Ponte da Freguesia do Ó passará por uma obra emergencial para recuperação das vigas de sustentação. A contratação da EGT Engenharia para execução dos trabalhos foi publicada no Diário Oficial no último dia 14. O projeto executivo para recuperação das vigas da Ponte da Casa Verde acaba de ser concluído. A secretaria está definindo com a CET os bloqueios necessários para execução das obras. Outras 40 OAE estão sendo vistoriadas para definir em quais delas há a necessidade de contratação de laudos com dispensa de licitação.

Quando a SIURB concluir os laudos e obras das 73 OAEs, terá atendido ao extinto Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público em 2007, que vinha sendo cumprido até 2012, mas foi abandonado pela gestão anterior e retomado pela atual. A secretaria, no entanto, continuará executando os trabalhos até atingir as 185 pontes e viadutos sob a responsabilidade do município, como determinou o prefeito Bruno Covas. Importante lembrar que a SIURB também está realizando um novo cadastramento de OAE.

Secretaria Especial de Comunicação
16/03/2019