Conferência Livre discute educação e diversidade

Encontro reuniu representantes da prefeitura, movimentos sociais e entidades para aprofundarem o diálogo sobre justiça social, inclusão e direitos humanos na Educação.

Com o objetivo de aprofundar as discussões sobre Educação e Diversidade e levantar propostas de emendas para a Conferência Municipal de Educação, representantes da prefeitura, movimentos sociais e entidades se reuniram no sábado (10) em uma Conferência Livre, que promoveu a ampliação do diálogo sobre justiça social, inclusão e direitos humanos.

Na mesa de abertura, estiveram presentes, além da secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marianne Pinotti, os secretários municipais Rogério Sottili (Direitos Humanos e Cidadania), Cesar Callegari (Educação), José de Paula Neto (Promoção da Igualdade Racial) e Juliana Borges (adjunta de Política para Mulheres).

“A escola regular inclusiva fornece uma visão de vanguarda, podendo chegar até a maioria e evitar o isolamento das crianças com deficiência e suas famílias. A educação inclusiva é, portanto, essencial para promover uma sociedade que respeita e valoriza as diferenças”, disse a secretária Marianne Pinotti. O secretário Callegari comentou sobre a diversidade que existe em São Paulo, onde diversos grupos coexistem, ao citar a importância que as discussões levantadas na Conferência Municipal terão para a construção dos debates na Conferência Nacional, a ser realizada em 2014. Já o secretário Sottili lembrou que a educação é o coração que unifica todas as ações de direitos humanos, promovendo a cidadania na diversidade.

Após a abertura, foi realizada uma breve apresentação das conquistas e desafios dos seguintes temas: pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, negros, indígenas, mulheres, LGBT, migrantes, crianças e adolescentes, educação em direitos humanos.

Em seguida, os participantes foram divididos em quatro grupos para discussão sobre as alterações nas propostas que já estão presentes no texto-base do Conselho Nacional de Educação (Conae) e as novas que foram sugeridas pelas secretarias municipais envolvidas. São 20 sugestões de adição, entre as quais: Mapear situações de discriminação e de violência contra pessoas com deficiência inseridas em programas educacionais, buscando atendimento integrado por meio da articulação com órgãos públicos de assistência social e de saúde, em colaboração com a família; e garantir oferta de educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental em língua portuguesa e língua brasileira de sinais para crianças com deficiência auditiva.

Após o término das atividades, as propostas de alterações e adições foram apresentadas na plenária e serão levadas à Conferência Municipal de Educação, que acontece nos dias 16 e 17 de agosto em São Paulo.